quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ei você, sua família como vai?


A nossa caminhada ao longo do ano é marcada por acontecimentos que nos envolvem. Sejam eles alegres ou mesmo tristes. A celebração de um nascimento na família, por exemplo, faz congregar todos os parentes e amigos, num ritual próprio.
Esta alegria ganha expressões variadas com aniversários e conquistas familiares. Mas não somente a alegria marca a vida do ser humano, também existem os momentos de dificuldades e de tristezas que a família tem que lhe dar com eles.  Em todos estes momentos há um ritual que começa por congregar os membros da família e por fortalecer ainda mais as relações. Mas nos identificamos com aquilo que foi dito acima? A sua família como está?

Comecemos por olhar a sociedade. Em suas transformações vemos instaurar-se novos valores. Entre eles a nova forma de ver as relações de familiaridade, amizade e namoro. Pensemos que antigamente a família se reunia constantemente para refeições, sentava-se a mesa e havia um diálogo caloroso onde se partilhava sonhos e esperança. É o que vem acontecendo hoje? Com tristeza diremos não! Cada vez mais a alegria da reunião festiva da família dá lugar a um individualismo e um isolamento.

Os novos meios de comunicação para facilitar nossa vida se tornaram uma forma de “muro de separação”. As televisões, o computador, são grandes vilões destes isolamentos. Não estou dizendo que são ruins, pelo contrario eles oferecem uma grande contribuição à humanidade. Mas se não usados com moderação destroem lares, dividem famílias, matam vidas.

Uma televisão na sala, uma no quarto dos filhos, outra no do casal e pronto só se vêem de vez em quando. O computador por sua vez liga pessoas de países diferentes, do extremo da terra, mas afasta pessoas que residem na mesma casa. É! Perdemos o sentido de ser família. Mas o que é ser família? Como podemos pensar a família como lugar de vivência fraterna se não se encontram os seus membros? A família está pedindo socorro e é fácil escutar seus gritos.

Diremos que a família é santuário da vida, lugar do acolhimento, da alegre vivência do amor, da solidariedade e do comprometimento uns pelos outros. É lugar de pais zelosos com a educação de seus filhos, lugar de filhos obedientes aos pais. De homens e mulheres que acolheram a proposta de Deus e se tornaram com Ele co-criadores. É lugar da doação mutua da reciprocidade do amor. É lugar do: EU TE AMO FILHO! DO EU TE AMO PAI! EU TE AMO MÃE! EU TE AMO MEU IRMÃO!

Não permitamos ser enganados pela proposta que a sociedade nos apresenta. Família é um sonho de Deus concretizado por homens e mulheres de coragem. Que sabem vencer as dificuldades com uma boa doze de certeza que o amor tudo constrói! Tenhamos na cabeça a lembrança cantada por Padre Zezinho: “Das muitas coisas do meu tempo de criança, guardo vivo na lembrança o aconchego do meu lar. No fim da tarde quanto tudo se aquietava a família se ajuntava lá no alpendre a conversar”.

Não nos entristeçamos se a nossa família ainda não vive este ideal. Lutemos para que um dia possamos experimentar esta realidade. É possível, sim eu lhes digo que é possível, pois Deus é família e nos convida a viver como família.

“Abençoa Senhor as famílias, amém”.

 

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