quinta-feira, 6 de junho de 2013

MARIA: MODELO DE VIDA CRISTÃ




 

Estamos vivendo nesse mês de maio, segundo a tradição da Igreja, o mês mariano. Um tempo em que nossa atenção de cristãos católicos se volta um pouco mais para a pessoa de Maria em sua importância fundamental na história da Salvação da humanidade por ter sido a bendita entre todas as mulheres (cf. Lc 1:42), para que por ela o Filho de Deus assumisse a nossa natureza e adentrasse a nossa realidade humana. "Quando chegou a plenitude dos tempos, mandou o seu Filho, nascido de mulher… para que recebêssemos a adoção de filhos" (Gl 4:4-5).


Tudo aquilo que hoje se atribui a Maria é devido ao seu Filho Jesus. Maria não traz consigo méritos próprios. Ela tem toda veneração e carinho, não somente de fieis católicos, mas também de muitos adeptos de outras confissões religiosas, devido à missão que lhe foi proposta por Deus, de na sua pessoa realizar grandes coisas.


Infelizmente é triste pensar que muitas pessoas, ditas católicas, não têm reverência alguma pela Mãe de Deus - por ignorância e/ou por darem ouvidos a tantas "besteiras" que são ditas contra a imagem de Maria e que vão sendo assumidas como verdades. Muitas vezes somos acusados de idólatras considerarmos Maria como uma "deusa", o que não é verdade! Pela mãe de Cristo temos sim uma “grande veneração”. Quem fala isso são pessoas desinformadas e não possuidoras do devido conhecimento do lugar de Maria e que coloca Maria no lugar errado acaba por pecar em seus excessos ao exaltar Maria acima de Deus.


Para que saibamos dar o devido valor a Maria, sem pecarmos pelo excesso de veneração e nem mesmo cairmos no erro de rejeitarmos a sua importância, é necessário que fixemos o olhar naquilo que ela ensina, sendo toda de Deus, mostra-nos a possibilidade de termos nossa intimidade com o Senhor sem deixarmos de ser aquilo que somos.


Em toda a sua vida foi uma mulher temente a Deus e que se deixou revestir pela ação do Espírito Santo para que por Sua obra o Menino-Deus viesse armar a sua tenda no mundo, em nossa história. Dessa forma, na escola de Maria aprendemos a grande virtude da disponibilidade para responder ao chamado de Deus: faça-se em mim segundo a vossa Palavra (Lc 1:38).


Com Maria aprendemos a enfrentar as dificuldades e perseguições que vão surgindo por aceitarmos realizar a vontade de Deus e desejarmos fazer tudo o que Jesus disser (Jo 2:5); Com ela: aprendemos a sermos pessoas humildes, simples, cheios de Deus, agradecidos por Ele fazer em nossa pequenez maravilhas (cf. Lc 1:49); aprendemos a graça de silenciar e guardar todas as coisas no coração (cf. Lc 2:19) para que a sabedoria de Deus aja em nós e nos ajude a entender o seu plano de amor; aprendemos a não medir esforços no anúncio do Evangelho e assumirmos nossa postura de servidores do Reino (cf. Lc 1:39); aprendemos a suportar com Amor as dores e sofrimentos no caminho do Calvário sempre com Fé e Esperança que é Deus quem dá o grito de vitória sobre o pecado e a morte (Jo 19:25); aprendemos a não desanimar, mas por meio da oração nos manter perseverantes para a cada dia, em meio à comunidade, poder testemunhar a alegria de ser discípulo-missionário do Senhor (cf. At 1:14).


Com a vida de Maria temos muito que aprender, por isso, não precisamos ter medo em aceitar Maria como Mãe, como modelo, como exemplo, como intercessora, como aquela que hoje está na comunhão dos santos, perto de Jesus e tão próxima a nós. Portanto, caro irmão leitor, aproveite esse mês mariano para demonstrar o seu amor e devoção à Mãe de Jesus e nossa, saudando-a sempre por ser ela a cheia de Graça, a estrela da evangelização que intercede por nós junto a Deus "agora e na hora de nossa morte".



 

Seminarista Thiago Ramos

3º ano de Teologia

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