sexta-feira, 2 de março de 2012

MISÉRIA MAIOR: A FALTA DE DEUS NO CORAÇÃO DE UMA PESSOA



Recém-nascidos são «não pessoas» e podem ser mortos





Alguém ainda se espanta de que alguma forma de maldade esteja sendo defendida "cientificamente" em nosso tempo?

Investigadores dizem que não se trata de infanticídio, mas de aborto pós-parto. Artigo polêmico no «Jornal de Ética Médica» obrigou mesmo a uma justificação dos editores


Os bebés recém-nascidos são «não-pessoas», sem consciência da própria existência. Matá-los nos primeiros dias de vida não é muito diferente de fazer um aborto. Não se trata de infanticídio, mas de «aborto pós-parto», defendem dois investigadores, num artigo publicado no «Jornal de Ética Médica», do grupo British Medical Journal.


O artigo gerou tamanha polémica que o editor do jornal médico se viu na obrigação de justificar a publicação, mesmo adivinhando todos os comentários negativos. Os autores Francesca Minerva, académica nas Universidades de Melboune e Oxford, e Alberto Giubilini, das universidades de Milão e Monash, em Melbourne, têm recebido «correspondência abusiva» e foram mesmo ameaçados de morte.


O editor argumenta que o jornal não existe para veicular apenas uma determinada corrente de pensamento: «Os autores argumentaram, de uma forma provocadora, que não existem diferenças morais entre um feto e um recém-nascido. A argumentação parte de ideia que muitos podem aceitar e outros rejeitar».


No artigo intitulado «After-birth abortion: why should the baby live?»(Aborto pós-parto: por que devem os bebés viver?), Francesca Minerva e Alberto Giubilini comparam os recém-nascidos a fetos, sem estatuto moral semelhante ao dos adultos e sem consciência da sua própria existência.


Os dois investigadores deixam ressalvas a esta espécie de «aborto pós-parto». Só o admitem em casos de bebés com doenças e malformações não detectadas durante a gravidez, ou no caso de pais que não têm condições para psicológicas ou materiais para lidar com o bebé.


http://www.tvi24.iol.pt/internacional/bebe-recem-nascido-aborto-artigo-tvi24/1329551-4073.html


Artigo polémico diz que bebés não são pessoas e podem ser mortos


Dois investigadores defenderam num artigo publicado no Jornal de Ética Médica, do conceituado grupo British Medical Journal, que bebés recém-nascidos não são pessoas e que matá-los, logo nos primeiros dias de vida, não é muito diferente de fazer um aborto, avança o Correio da Manhã.


Francesca Minerva, académica nas Universidades de Melbourne e Oxford, e Alberto Giubilini, das universidades de Milão e Monash, em Melbourne, argumentam que os recém-nascidos, tal como os fetos, não têm um estatuto moral semelhante ao dos adultos.

Na tese publicada, os especialistas em ética defendem que os recém-nascidos são ‘não-pessoas’ porque ainda não têm consciência da sua própria existência.

Para os dois investigadores, não se trata de infanticídio, mas sim de aborto pós-parto e só deveria ser autorizado em bebés com doenças e malformações não detectadas durante a gravidez. Outra situação possível é para pais que não têm condições para psicológicas ou materiais para lidar com o bebé.


O artigo foi publicado, justificou Julian Savulescu, editor do Jornal de Ética Médica, porque a publicação não existe para veicular apenas uma determinada corrente de pensamento. “Os autores argumentaram, de uma forma provocadora, que não existem diferenças morais entre um feto e um recém-nascido. A argumentação parte de ideia que muitos podem aceitar e outros rejeitar”, afirmou.


Certo é que a polémica está instalada, com milhares de cartas e e-mails a ameaçar de morte os autores da tese. Julian Savulescu condenou as ameaças enviadas à publicação, considerando tratarem-se de uma tentativa de censura inaceitável.

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