sábado, 3 de novembro de 2012

Ano da Fé


Três chaves para a oração frutuosa



O caminho da oração é maravilhoso quando nos deixamos conduzir por Deus e aceitamos com humildade os seus desígnios, tão diferentes dos nossos.

O ser humano que não se entrega a Deus e não crê no seu Amor é como alguém que não sabe nadar e se debate na água, sem conseguir se manter na superfície, e afunda! Bastaria se deixar levar pelas águas... Quantos morrem afogados por não saber nadar e por medo. Mas quem reza nunca tem medo, pois sabe que ao seu lado está Jesus, estendendo sua Mão Poderosa.

A primeira chave da oração é a Fé. Ela abre uma porta estreita, pela qual é preciso se curvar, se encolher, “diminuir” um pouco para poder entrar. Uma das manifestações mais belas da oração se dá quando a pessoa, com fé, tocada pela grandeza e luminosidade de Deus, nada pode fazer senão ajoelhar-se e adorar, tocando o chão, de onde veio. Não é escravidão, mas um gesto de profundíssimo amor e admiração!

A segunda chave é a Esperança. A Esperança não é ilusão nem droga que adormece nossos sofrimentos e nos faz sonhar com o irreal. Nada disso! Uma pessoa de Esperança sabe que só em Deus pode confiar e que só quando se consagram a Ele nossas esperanças é que elas se transformam em certezas!

A terceira chave é a mais importante: o Amor-Caridade. Não é difícil compreender que o Amor é fonte da oração, a fonte de todo o diálogo com Deus e com nossos irmãos. Aprendemos, no Catecismo da Igreja Católica: “Meu Deus, eu vos amo, e meu único desejo é amar-vos até o último suspiro de minha vida. Meu Deus infinitamente amável, eu vos amo e preferiria morrer amando-vos a viver sem vos amar. Senhor, eu vos amo, e a única graça que vos peço é amar-vos eternamente... Meu Deus, se minha língua não pode dizer a cada instante que eu vos amo, quero que meu coração o repita tantas vezes quantas eu respiro!” (CIC 2658).

Experimente usar essas três chaves para abrir as portas que conduzem à beleza e ao doce sabor da oração. As portas não se abrem de uma vez, mas lenta e silenciosamente. É preciso entrar na ponta dos pés, sem fazer barulho para poder contemplar e ser contemplado pelo Amado Deus.

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* Baseado no texto de Frei Patrício Sciadini,
OCD - Boletim Mensageiro do Coração
de Jesus nº 1288, março 2011

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