quarta-feira, 12 de novembro de 2014

MEDITAÇÃO: FALAR COM DEUS



VIRTUDES DA CONVIVÊNCIA

– O Senhor cultivou as virtudes normais da convivência.

– Gratidão. Amizade. Respeito mútuo.

– Amabilidade. Otimismo e alegria.

I. O EVANGELHO DA MISSA de hoje1 mostra a decepção de Jesus com uns leprosos que, curados por Ele, não voltaram para agradecer-lhe. Dos dez leprosos curados pela misericórdia de Jesus, apenas regressou um samaritano. Não se encontrou quem voltasse e desse glória a Deus a não ser este estrangeiro? Nota-se um certo desencanto nas palavras do Senhor. O mínimo que esses homens poderiam ter feito era agradecer um dom tão grande.

Jesus comove-se perante o reconhecimento das pessoas e dói-se do egoísta que só sabe receber. A gratidão é sinal de nobreza e constitui um dos pilares da convivência humana, pois são inumeráveis os benefícios que recebemos e também os que proporcionamos aos outros. São Beda diz que foi precisamente a gratidão que salvou o samaritano2.

Jesus não foi indiferente aos pormenores de educação que se têm entre os homens e que expressam a qualidade e a delicadeza interior das pessoas. Assim o manifestou diante de Simão, o fariseu, que não teve com Ele as atenções exigidas habitualmente pela hospitalidade. Com a sua vida e com a sua pregação, revelou apreço pela amizade, pela amabilidade, pela temperança, pelo amor à verdade, pela compreensão, pela lealdade, pela laboriosidade... São numerosos os exemplos e parábolas que refletem o grande valor que o Senhor deu a essas virtudes. E forma os Apóstolos não só nas virtudes da fé e da caridade, mas também na sinceridade e na nobreza3, na ponderação do juízo4, etc. Considera tão importantes essas virtudes humanas que chegará a dizer-lhes: Se vos tenho falado das coisas terrenas e não me acreditais, como acreditareis se vos falar das celestes?5 Cristo, perfeito Deus e perfeito homem 6, dá-nos exemplo desse conjunto de qualidades bem entrelaçadas que qualquer homem deve viver nas suas relações com Deus, com os seus semelhantes e consigo próprio. Dele pôde-se proclamar: Bene omnia fecit7, fez bem todas as coisas; não somente os milagres por meio dos quais manifestou a sua onipotência divina, mas também as ações que compõem a vida corrente. O mesmo se deveria poder afirmar de cada um de nós, que queremos segui-lo no meio do mundo

Fonte: http://hablarcondios.org/pt/meditacaodiariaseguinte.asp

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