quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Dois anos sem dona Zilda Arns

Promotora da Vida e da Paz

Recordamos neste dia 12 de janeiro os dois anos do falecimento de sua fundadora, doutora Zilda Arns, falecida dentro de uma igreja em Porto Príncipe, vítima do terremoto que atingiu a região em janeiro de 2010 que matou milhares de pessoas.
A médica e sanitarista, Zilda Arns viveu para defender e promover as crianças, gestantes e pessoas idosas, construir uma sociedade mais justa, fraterna, com menos doenças e sofrimento humano. Doutora Zilda morreu após fazer um pronunciamento sobre como salvar vidas com medidas simples, educativas e preventivas.
Em seu trabalho, Zilda Arns sempre aliou o conhecimento científico ao conhecimento e à cultura popular; valorizou o papel da mulher pobre na transformação social; mobilizou a todos, pobres e ricos, analfabetos e doutores, na busca da vida plena para todos. Em suas manifestações costumava dizer: "Há muito por fazer, porque a desigualdade social é grande. Os esforços que estão sendo feitos precisam ser valorizados para que gerem outros ainda maiores".
Por seu trabalho na área social, recebeu condecorações tais como: Woodrow Wilson, da Woodrow Wilson Fundation, em 2007; o Opus Prize, da Opus Prize Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública que ajuda a milhares de famílias carentes, em 2006; Heroína da Saúde Pública das Américas (OPAS/2002); 1º Prêmio Direitos Humanos (USP/2000); Personalidade Brasileira de Destaque no Trabalho em Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988); Prêmio Humanitário (Lions Club Internacional/1997); Prêmio Internacional em Administração Sanitária (OPAS/ 1994); títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade do Extremo-Sul Catarinense de Criciúma, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Sul de Santa Catarina. Dra. Zilda é Cidadã Honorária de 10 estados e 35 municípios; e foi homenageada por diversas outras Instituições, Universidades, Governos e Empresas. Ela foi indicada três vezes ao Nobel da Paz.
Muito obrigado Dra. Zilda. Que seu exemplo inspire pessoas a fazerem um trabalho semelhante, de modo especial os nosso políticos que ainda precisam melhorar suas atitudes e gestos a favor do povo de Deus.

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