sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher


 
O Dia Internacional da Mulher deve ser comemorado em todas as nações e por todos nós com muita alegria e agradecimento, pois foi por uma mulher que viemos ao mundo. E qual o símbolo mais grandioso do amor, senão uma mulher?


Além de reconhecer o papel que as mulheres têm hoje nos vários campos da vida social, e de reconhecer os problemas e dificuldades que enfrentam, particularmente sobre os seus direitos e deveres, a Igreja considera uma mulher sob um ponto de vista todo especial: sua dignidade como ser humano e filha de Deus.


A Palavra de Deus no Livro de Gênesis diz: "E criou Deus o homem à Sua própria imagem, à imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou" (Gn 1,27). Este fragmento contém as verdades fundamentais: ambos foram criados à imagem de Deus. Esta imagem e semelhança de Deus, essencial aos seres humanos, é transmitida a seus descendentes pelo homem e mulher, como esposos e pais: "Sede fecundos e multiplicai e enchei a terra e sujeitai-a" (Gn 1,28). O Criador confia o "domínio" da terra para a humanidade, a todas as pessoas, homens e mulheres.


Evangelho é universalmente aceito (mesmo por aqueles que fazem crítica da mensagem cristã) que Cristo era para seus contemporâneos o promotor da verdadeira dignidade da mulher e da vocação correspondente a esta dignidade. Às vezes isso causou espanto, surpresa, até chegar à beira do escândalo. "Eles se admiravam de que estivesse falando com uma mulher" (Jo 4, 27) porque esse comportamento era diferente daquela dos israelitas de seu tempo. Além disso, "foram surpreendidos" os discípulos de Cristo.


O modo de ação de Cristo, seus atos e palavras, é um protesto consistente contra o que ofende a dignidade das mulheres. As mulheres que estão perto de Cristo descobrir-se na verdade de que ele "ensinou" e no que ele "fez". Por essa verdade eles se sentem "liberados", reintegrado em seu próprio ser, eles se sentem amados por um "amor eterno" por um amor que encontra expressão direta no próprio Cristo.


Desde o início da missão de Cristo, as mulheres mostram a ele e ao seu mistério uma sensibilidade especial. Esta confirmação é particularmente em relação ao mistério pascal, não só no momento da crucificação, mas também o dia da ressurreição. As mulheres são as primeiras a irem ao sepulcro. São as primeiras a encontrá-lo vazio. São as primeiras a ouvir: "Ele não está aqui, Ele ressuscitou como havia dito" (Mt 28,6). São as primeiras a abraçar os pés (Mt 28,9). Elas também são as primeiras a serem chamadas a anunciar esta verdade aos apóstolos (Mt 28,1-10).


Paulo VI disse: "De fato, no cristianismo, mais do que qualquer outra religião, as mulheres são, desde o início de um status especial de dignidade, de que o Novo Testamento testemunha em muitos dos seus aspectos importantes é evidente... a mulher é chamada a fazer parte da estrutura de vida e de trabalho do Cristianismo de uma forma tão relevante que não ele ainda revelou todas as suas potencialidades.”.


João Paulo II, diz em "Mulieris Dignitatem": "... a plenitude do tempo a manifesta a extraordinária dignidade das mulheres. Esta dignidade consiste primeiro, na elevação sobrenatural a finalidade tão profunda da existência de cada homem sobre a terra como na eternidade. Deste ponto de vista, a mulher é a representante de todo o gênero humano, é dizer, representa aquela humanidade que é própria de todos os seres humanos, sejam homens ou mulheres. Por outro lado, o acontecimento em Nazaré coloca em evidência um nodo de união com o Deus vivo, que só pode pertencer à mulher, Maria, ou seja, a união entre mãe e filho. De fato a Virgem de Nazaré se tornou a mãe de Deus.


Bento XVI, na carta "Verbum Domini" diz que: "A contribuição do gênero feminino... no conhecimento da Escritura, bem como a vida da Igreja, é agora maior do que no passado, e também abrange o campo de estudos Bíblia... elas sabem como levantar a audiência da Palavra, o relacionamento pessoal com Deus e comunicar o sentido do perdão e da partilha evangélica, assim como ser portadoras do amor, mestras da misericórdia, construtoras da paz, sabem levar calor humano a um mundo que valoriza as pessoas muitas vezes pelos critérios frios de exploração e de lucro.”.


Agradecemos a Santíssima Trindade por este mistério tão sublime chamado "mulher", agradecemos a cada mulher que luta, trabalha e mesmo passando com grandes dificuldades conseguem ser “um dom de Deus na vida daqueles que amam”. Parabens a todas mulheres que lutam e defendem a vida, que não deixam sua dignidade em segundo plano e que sabem do seu grande e precioso valor. Que Maria, a mulher forte as auxilie com suas graças.
 
 

Feliz dia das Mulheres a vocês que encantam a vida de cada ser humano com a sua ternura e o seu carinho.
 

De modo particular, nosso carinho a todas as mulheres que perfumam a nossa Paróquia com a sua vida e o seu trabalho amoroso.






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