segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Congregados Marianos


As Congregações Marianas tiveram início em 1563, quando o jesuíta Pe. Jean Leunis começou entre os alunos do Colégio Romano, em Roma, um sodalício (grupo) cujos membros se distinguiam por uma vida cristã e mariana fervorosa e pela prática de diversas formas de apostolado. 

Enquanto as Congregações Marianas se espalhavam rapidamente pelo mundo, sobretudo nos Colégios da Companhia de Jesus, a Congregação Mariana do Colégio Romano foi erigida canonicamente, em 1584, pela Bula “Omnipotentis Dei” do Papa Gregório XIII, com o título de “Prima Primaria” (a primeira). A ela passaram a serem agregadas até 1967, as diversas Congregações de todas as partes do mundo, as quais podiam participar dos mesmos benefícios espirituais que lhe haviam sido concedidos pela Sé Apostólica [...]. 

Em sua longa história, as Congregações Marianas, como verdadeiras “escolas vivas de piedade e vida cristã operante” (BS, 16; ver também BS, 12), deram, até o presente, à Igreja, pelo menos 62 santos canonizados e 46 beatos, 22 fundadores de Institutos Religiosos, mártires, missionários e leigos de vida cristã exemplar. De 1567 até agora, entre os 31 Papas que ocuparam a Cátedra de São Pedro, 23 eram Congregados Marianos, inclusive o Papa João Paulo II que, aos 14 anos, foi membro-fundador de uma Congregação Mariana, em sua cidade natal. 

Congregação Mariana do Brasil 

No Brasil, as Congregações Marianas existiram no período colonial, sobretudo nos Colégios da Companhia de Jesus e praticamente desapareceram com a expulsão dos jesuítas, em 1759. Em 1870, foi fundada novamente uma Congregação Mariana, agregada à Prima Primária, em Itu, Estado de São Paulo, e, a partir de então, tiveram elas notável crescimento em todo o País, quer em Paróquias ou em outros ambientes. Em 1927, iniciou-se o movimento federativo com a primeira Federação Estadual, no estado de São Paulo. 

Em 1937, criou-se a Confederação Nacional com sede no Rio de Janeiro. Foi o Brasil, nesta época, o líder, em todo o mundo, no número e crescimento de Congregações e Congregados. A mudança, em nível mundial, acontecida em 1967, não deixou de afetar a vida das Congregações Marianas no Brasil. Em 1970, em reunião nacional realizada em Juiz de Fora, Minas Gerais, foram por elas aceitos os Princípios Gerais, mas decidiu-se manter-se o nome tradicional de Congregação Mariana, aproveitando a liberdade concedida pela Federação Mundial das Comunidades de Vida Cristã, na Assembleia Mundial de 1967 [...]. 

Os Congregados Marianos do Brasil podem ser reconhecidos nas reuniões ou celebrações da Igreja pela fita que pende do pescoço da cor azul (cor litúrgica da Virgem Maria), em cuja extremidade está uma medalha prateada com a imagem do Nosso Senhor Jesus Cristo de um lado, de outro a da Mãe Santíssima, a Virgem Maria. 

Fonte: http://cncmb.org.br

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