Existe uma realidade muito triste em nossas paróquias que precisam ser erradicadas. O grande mal das disputas. Afinal de contas onde estamos? Porque estamos a serviço da paróquia? Para ter fama, estrelismo, ter acesso livre, regalias? Isso sim é um reflexo da política corrupta que nós experimentamos.
Hoje tem conselhos paroquiais que não respeitam a voz do Padre, passam por cima de tudo. Os grupos jovens disputam liderança, quem vai aparecer mais. Secretarias que não assumem o seu papel de ajudar, mas entram em discussões sobre pessoas e problemas das paróquias, talvez a secretária seja um grande centro de fofocas.
Infelizmente o demônio tem agido dentro das Igrejas particulares, as sacristias estão repletas de ministros que falam um do outro, ao invés de fazerem correções fraternas. Quero hoje, fazer uma exortação aos paroquianos do Brasil. Recordemos o que Cristo nos ensinou: “o Senhor não é maior que o seu servo, e o servo não é maior que o seu Senhor” (Jo 15,20). Entendam que este tipo de atitude que vemos com frequência não leva ninguém ao Senhor, mas pelo contrário abre brechas para o esfriamento espiritual da paróquia além de espantar os fiéis.
Começamos então a declinar. Se querem mandar, vão procurar outro lugar. A Igreja é lugar de lideres de serviço, que sabem ouvir, que sejam obedientes, que tenham docilidade aos outros irmãos. Os grupos jovens só perdem o seu valor, o que adiante status se o Senhor não é o centro da realidade jovem? Pensem no inferno que é criado por causa do orgulho, da soberba, da autossuficiência! É um desastre paroquiano que está presente em todos os lugares.
Outro ponto que gostaria de exortar, é as pessoas que vivem por espalhar os erros de dentro da paróquia. “Dominai a língua” nos diz São Tiago na sua primeira carta , capítulo terceiro. Se você observa demais o erro dos outros, realmente terá vontade de largar tudo e se esquecer de Deus. Mas o grande problema é que ao observar os erros , você se torna pior que eles, porque não se observa! Pense nisto.
Por fim, acho que é preciso dizer com autoridade e convicção. Se algum grupo da sua paróquia caminha com desunião e com desobediência, em unidade com a Igreja e principalmente com o Bispo, procure leva-los a união através de uma correção fraterna, mostrando o caminho da Igreja. Mas se nada acontecer e não houver mudança, não caminhe com eles. Não entre pelo caminho da desobediência, fique na Igreja e faça a sua parte, sendo fiel no seu caminho!
Deus abençõe
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