Os candidatos tiveram a seguinte colocação: Almeida obteve 283.864 votos
(49,64%) contra 167.894 (29,37%) de
Carlos Roberto, Wagner Freitas (PP) 54.097
votos (9,46%), Jovino Cândido (PV) 31.273
votos (5,47%) e Alan Neto (DEM) 28.235
(4,94%). Ederaldo Batista (PSOL) e Joel Paraela (PSTU) com menos de 1% cada.
Supreendentemente as abstenções foram 119.223 (14,44%), votos nulos 74.333
(10,52%) e 60.482 brancos (8,56%), juntando
tudo equivale a 254.038 votos (33,52%)
que não foram dados a ninguém. Isto quer dizer na prática que são mais votos
que o segundo colocado e quase tantos votos quanto o primeiro colocado e, ainda
mais, é um número superior à soma total dos outros mais bem colocados. Motivo
justo de reflexão e de preocupação pela atual situação.
De um lado temos uma considerável parcela do povo que não acredita mais em
melhorias e mudanças na situação política do município, por outro temos a
situação dos políticos que ainda não aprenderam que um bom governo é aquele que
se faz para o povo e com o povo.
Essa grande quantidade de votos (nulos, brancos e abstenções) é um
recado bem claro e que não deve ser ignorado. Serve para questionar se temos ou
não boas opções de voto. Serve também para que candidatos comecem a repensar o
porquê querem ser eleitos e, se quando forem, tenham a coragem de realmente
trabalhar pelo povo.
Espero que chegue o dia em que o voto não seja obrigatório para ver
esses políticos rebolarem a fim de conseguirem conquistar os nossos votos. Sem
trabalho, sem voto. Sem competência para exercer um cargo, que fique longe
deste cargo.
Outro dado interessante: a renovação que houve na nossa Câmara
Municipal. Dos 34 vereadores, 20 deles são novos e apenas 14 foram reeleitos.
Será que estamos aprendendo a não reeleger que nada fez em 4 anos? Esperança
minha! Trabalhando se conquista! Acredito
que isto já é um bom recado para os novos edis da Cidade.
Agora está em nossas mãos a decisão do 2º turno. As urnas estarão a
nossa espera para dizer o que pensamos e o que queremos de verdade para a nossa
Cidade. Façamos tudo com consciência e assumamos o nosso destino.
Fraternalmente.
Pe. Alexandre.
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