sábado, 7 de março de 2015

Feliz dia das mulheres




Mulher religiosa

Quão maravilhosa e invejável é a sorte da mulher religiosa! Seus dias são enflorados de júbilo; sua vida recende a amor; esposo, filhos, servos respeitam-na e acarinham-na; a todos inspira cega confiança, porque firmemente creem na fidelidade de quem é fiel é Deus. A fé admirável desta cristã fortifica-se pela felicidade; e a felicidade pela fé; crê em Deus, porque é feliz; é feliz porque crê em Deus.

Basta a qualquer mãe ver sorrir o filhinho, para convencer-se da existência de uma felicidade suprema. Virgem, esposa, mãe ou filha, a mulher cristã é sempre um agente de Deus nas obras de Seu amor. Deus fê-la bálsamo de todas as dores, alívio de todas as tristezas, amparo de todas as venturas, e não há uma só miséria na vida, de que Deus não tenha feito a mulher, o anjo libertador.

É de Frederico Ozanam (fundador dos Vicentinos) este pensamento admirável: “O papel das mulheres cristãs é semelhante ao dos anjos da guarda. Podem dirigir o mundo se ficarem invisíveis como eles”.

Pode-se assegurar, sem temor, que a fortuna ou a desgraça, a ilustração ou a ignorância, a civilização ou a barraria do mundo dependem em grande parte do poder exercido pela mulher no seu reino espiritual – o lar doméstico.

A mulher deve ser como a palha miúda com que se encaixotam as porcelanas, palha que não se conta, que não se pesa, palha que mal se vê, palha de quem ninguém se apercebe – e sem a qual se quebraria tudo.

Subtraído ao influxo, não passageiro e cego, mas permanente, racional, da mulher, nunca o homem chega a ser verdadeiramente ilustrado e culto. A mulher superior não é aquela que triunfa nas letras, nas ciências ou nas artes, nem a que brilha na sociedade, mas a que ilumina o seu lar.

Fonte: http://almascastelos.blogspot.com.br 

Autor (D.) – Lendas do Céu e da Terra.
Foto: Pintura de Eugenio di Blaas (1845-1931)

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