sábado, 18 de janeiro de 2014

Espiritualidade

Olhai para o céu...
Buscai as coisas do alto (Col.3:1) e tudo mais vos será acrescentado. Nunca este versículo gritou tanto como nos dias atuais. Mas o que será que buscamos em nossas vidas? Não é tão difícil de encontrarmos pessoas que vivem em função das outras, que abrem mão de sua personalidade e individualidade simplesmente para não serem rejeitadas pela sociedade.
Mas se pensarmos bem, qual a razão e o sentido disto tudo? O que ganhamos cada vez que abrimos mão de sermos nós mesmos para simplesmente “agradar” o outro ou satisfazer seus desejos? A resposta é sempre a mesma: Não ganhamos nada, pelo contrário, perdemos e muito, primeiramente pelo fato de que, ao buscar coisas desnecessárias, deixamos de procurar e achar o que nos é útil, e depois, perdemos nossa identidade, já não sabemos mais quem somos; perdemos-nos de Deus e de nós mesmos.
É então que chegamos à conclusão do quanto se faz necessário buscar as coisas do alto. Quantas vidas não se tornariam mais jovens e dispostas se tomassem este único versículo como sua espiritualidade de vida? O que mais poderíamos querer se buscássemos as coisas do alto?
Mas o que seria isto? Aqui não caberiam grandes coisas: buscar as coisas do alto é ter a liberdade de nos preocuparmos em agradar unicamente a Deus, sem medo de rejeição.
É tão bom ver pessoas que são livres em seu modo de agir. Pessoas que não sentem esta necessidade de se vestir, falar ou frequentar os mesmos locais que os colegas somente para conquistarem sua amizade. Ao mesmo tempo, como é entristecedor ver muitas pessoas dependentes de um relacionamento, se anulando, simplesmente por medo de ser autêntica e de não agradar, ficando só.
Isto é muito comum vermos em nossas crianças, adolescentes e jovens, e cada dia cresce mais a quantidade de adultos nesta situação. Não há com que se preocupar quando buscamos simplesmente as coisas do alto, nunca se ouviu dizer que uma pessoa que é autêntica tenha ficado desamparada, tudo mais lhe é acrescentado.
Na vida de Santa Teresinha, Santa Teresa dos Andes e tantos outros carmelitas, vemos isto com muita simplicidade quando eles diziam que: “Sou o que sou aos olhos de Deus e nada mais”.
Portanto, assumamos para nossas vidas e meditemos neste versículo e também nesta frase: busquemos as coisas do alto, pois somos apenas o que somos aos olhos de Deus e nada mais, e assim, tudo o mais nos será acrescentado.     

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