segunda-feira, 7 de novembro de 2011

D. Luiz Gonzaga Bergonzini recebe Prêmio Internacional

D. Luiz Gonzaga Bergonzini recebe prêmio internacional na capital paulista




O bispo de Guarulhos, D. Luiz Gonzaga Bergonzini, recebeu na última quinta-feira (3) o Prêmio Cardeal Von Galen, dado pela Human Life International, durante o 2º Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, em São Paulo.
O prêmio foi conferido ao bispo por seu trabalho na luta contra o aborto.
“Sou agradecido por essa homenagem e por perceber que o trabalho que a gente fez não foi em vão”, afirmou Bergonzini.
O bispo agradeceu também o tratamento que recebe em Guarulhos, principalmente nas periferias, “onde sou sempre muito bem recebido”.
Protagonista de episódio polêmico, quando pediu para que católicos não votassem na atual presidente Dilma Rousseff no ano passado, Bergonzini reconhece o avanço da discussão sobre o tema no País e disse que iniciou o movimento pró-vida nacional.
“Começou em Guarulhos, mas meu trabalho ganhou espaço e chegou a muitos países da Europa, como Itália, Portugal, e também nos Estados Unidos”.
Além disso, o bispo destacou que está satisfeito com seu trabalho à frente da diocese guarulhense que deve ser concluído em breve, quando Bergonzini completar 75 anos.
Junto com o prêmio, D. Luiz Gonzaga Bergonzini recebeu uma doação de mil dólares (cerca de R$ 1,7 mil), para ajudar seu trabalho pastoral.
O último brasileiro a receber a homenagem foi o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, em 2009.



Entidade combate a prática do aborto em mais de 100 países



A Human Life International – ou Vida Humana Internacional, nome oficial em português, ou Pró-Vida – é considerada a mais importante organização católica do mundo dedicada especialmente ao combate ao aborto.
A Pró-Vida adota uma atitude militante em apoio aos grupos antiabortistas e critica os países que apoiam legislações nacionais consideradas simpáticas ou condescendentes com o aborto. Sua missão é claramente definida: “criar uma eficaz oposição à cultura da morte em todo o mundo”.
Mas suas atividades não se limitam ao combate ao aborto. Seus filiados promovem eventos e grupos de apoio a gestantes, programas de planejamento familiar “natural” (isto é, sem anticoncepcionais) e debates sobre “os perigos da educação sexual secular.”
A entidade tem sede na cidade de Front Royal, na Virgínia, Estados Unidos, e está presente em mais de 100 países. Seu presidente é o padre católico americano Shenan Boquet.
A HLI atua fortemente no Brasil. O coordenador regional da entidade para países de língua portuguesa é um brasileiro, o católico leigo Raymond de Souza, que hoje mora com a família nos Estados Unidos.
A HLI é a promotora do 2º Congresso Internacional pela Verdade e a Vida, que começou na quinta-feira e termina neste domingo (5/6) no Mosteiro de São Bento, centro de São Paulo.
Neste evento, debatedores do Brasil, Argentina, Estados Unidos, Equador e Bolívia tratam de temas como “ameaças à cultura da vida na América Latina” e “declínio demográfico e “decadência moral da sociedade”, e apresentam informes sobre “as inúmeras pressões exercidas contra a dignidade da pessoa humana”.



“Leão de Münster” lutou contra o regime nazista de Adolf Hitler



O Prêmio Von Galen, concedido na última quinta-feira (3) ao bispo d. Luiz Gonzaga Bergonzini, é uma homenagem a uma importante figura da igreja católica alemã da primeira metade do século 20, o cardeal Clemens August Von Galen (1878-1946).
Von Galen foi bispo da cidade alemã de Münster, de 1933 a 1946.
Foi o primeiro cardeal consagrado na Alemanha sob o regime de Adolf Hitler, que subiu ao poder também em 1933.
Como bispo, se notabilizou pela vigorosa oposição ao regime nazista, que o perseguiu e, em outubro de 1943, chegou a bombardear a residência episcopal.
Von Galen fez da Diocese de Münster – cidade do estado da Renânia do Norte-Vestfália – uma espécie cidadela de combate a Hitler dentro do próprio território alemão.
Considerava a ideologia nacional-socialista uma modalidade de “neopaganismo” e atacava as políticas de Hitler em favor da eutanásia e do genocídio e o confisco dos bens da igreja alemã.
Seus sermões antinazistas e sua coragem ficaram famosos e lhe renderam o apelido de “Leão de Münster”






Fonte: Diário de Guarulhos

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