É novamente tempo de eleições. Neste período, acontece uma verdadeira caça ao
voto. São promessas, acusações mútuas, alianças entre pessoas que, antes, eram
opositoras politicamente. Muitos candidatos se apresentam como se fossem
salvadores da pátria. Alguns trazem projetos para quando assumirem o mandato.
Outros simplesmente tentam conseguir a simpatia da população, oferecendo
benefícios imediatos, que até podem ser necessários, diante da carência em que
se encontra nosso povo. Tudo isso deixa o eleitor bastante
confuso.
Estamos conscientes da responsabilidade de todos os cristãos em dar ao desafio eleitoral uma resposta à luz da fé. Lembra-nos o Concílio Vaticano II: “Todos os cidadãos se lembrem, portanto, do direito e simultaneamente do dever que têm de fazer uso do seu voto em vista da promoção do bem comum.” (“Gaudium et Spes”, nº75).
Assim, no que toca à sua missão, não compete à Igreja, essencialmente, sugerir uma opção partidária determinada, mas sim conclamar todos os seus leigos, cuja vocação é exatamente a de santificar a realidade temporal, para que cada um assuma suas responsabilidades com empenho e coerência.
Após uma séria reflexão, iluminados pelo Evangelho e pela Doutrina Social que dele decorre, os que votam analisam os projetos anunciados e seguem sua consciência na escolha daquele que mais lhe parece corresponder às propostas que servem ao bem comum.
O voto consciente é um dever. O primeiro passo é examinar os programas dos candidatos, compará-los com os ensinamentos da Igreja, discernir a capacidade efetiva de cada um na concretização daqueles planos de desenvolvimento integral, no respeito pela verdade e na justiça.
O verdadeiro compromisso político inclui a preservação da vida, em todas as suas formas e etapas, desde a concepção no seio materno até a proteção e o apoio na velhice: o aborto, por exemplo, deve ser claramente condenado como oposto à Lei divina e à fundamental dignidade da própria criatura racional.
Toda proposta válida garante uma educação integral, que, ao formar a criança e o jovem, respeite a sua dimensão espiritual e religiosa, necessária para que a cultura contribua eficazmente para o autêntico desenvolvimento.
Somente assim veremos a concretização da democracia, em espírito de corresponsabilidade e de participação de todos os cidadãos, na harmonia da convivência social, em que os inevitáveis conflitos são resolvidos no diálogo e no exato cumprimento da lei por parte de todos.
Estamos conscientes da responsabilidade de todos os cristãos em dar ao desafio eleitoral uma resposta à luz da fé. Lembra-nos o Concílio Vaticano II: “Todos os cidadãos se lembrem, portanto, do direito e simultaneamente do dever que têm de fazer uso do seu voto em vista da promoção do bem comum.” (“Gaudium et Spes”, nº75).
Assim, no que toca à sua missão, não compete à Igreja, essencialmente, sugerir uma opção partidária determinada, mas sim conclamar todos os seus leigos, cuja vocação é exatamente a de santificar a realidade temporal, para que cada um assuma suas responsabilidades com empenho e coerência.
Após uma séria reflexão, iluminados pelo Evangelho e pela Doutrina Social que dele decorre, os que votam analisam os projetos anunciados e seguem sua consciência na escolha daquele que mais lhe parece corresponder às propostas que servem ao bem comum.
O voto consciente é um dever. O primeiro passo é examinar os programas dos candidatos, compará-los com os ensinamentos da Igreja, discernir a capacidade efetiva de cada um na concretização daqueles planos de desenvolvimento integral, no respeito pela verdade e na justiça.
O verdadeiro compromisso político inclui a preservação da vida, em todas as suas formas e etapas, desde a concepção no seio materno até a proteção e o apoio na velhice: o aborto, por exemplo, deve ser claramente condenado como oposto à Lei divina e à fundamental dignidade da própria criatura racional.
Toda proposta válida garante uma educação integral, que, ao formar a criança e o jovem, respeite a sua dimensão espiritual e religiosa, necessária para que a cultura contribua eficazmente para o autêntico desenvolvimento.
Somente assim veremos a concretização da democracia, em espírito de corresponsabilidade e de participação de todos os cidadãos, na harmonia da convivência social, em que os inevitáveis conflitos são resolvidos no diálogo e no exato cumprimento da lei por parte de todos.
Cônego Manuel Manangão
Vigário Episcopal para a Caridade Social
Vigário Episcopal para a Caridade Social
Fonte: www.arquidiocese.org.br
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