Eis a ideia para vocês refletirem ao
longo da semana: "o valor da amizade".
A Bíblia nos diz que não há nada que se compare a um amigo fiel. E tem razão, porque, de fato, é muito bom ter um amigo de verdade!
A Bíblia nos diz que não há nada que se compare a um amigo fiel. E tem razão, porque, de fato, é muito bom ter um amigo de verdade!
Como é bom ter:
-
alguém que me conheça perfeitamente, e me compreenda;
- alguém que se interesse de verdade por mim, que me escute de bom grado;
- alguém que me respeite e me admire, apesar dos meus defeitos;
- alguém com quem eu certamente possa contar quando precisar;
- alguém que se interesse de verdade por mim, que me escute de bom grado;
- alguém que me respeite e me admire, apesar dos meus defeitos;
- alguém com quem eu certamente possa contar quando precisar;
- alguém em quem eu possa confiar sem
restrições e com quem me sinta completamente à vontade.
De fato, pois um amigo é alguém “com
quem nos atrevemos a ser o que somos verdadeiramente. Nossa alma pode se
mostrar sem máscaras a ele. Com ele não é necessário estar precavido. Podemos
dizer tudo quanto pensamos, exprimir todos os nossos sentimentos. Nada o
surpreende, nada o ofende (...) Com ele respiramos livremente. Podemos ficar à
vontade, tirar o paletó e desabotoar o colarinho, confessar nossas vaidades,
nossas invejas, nossos ódios e ímpetos de má intenção, nossa mesquinharia e
nossas práticas absurdas. À medida que nos abrimos com ele, tudo isso se perde
no oceano puro da lealdade” (Frank Crane).
Nada se compara a um amigo e, no
entanto, quão poucos amigos, amigos de verdade, as pessoas costumam ter! E isso
se deve a uma série de motivos. Vejamos alguns deles:
a) o egoísmo: Todos nós
temos uma tendência bastante grande a “centrar-nos em nós mesmos”, a viver
imersos numa bolha egoísta. Nossas preocupações costumam ser o nosso trabalho,
o nosso fim de semana, o nosso corpo, o nosso bem-estar, o nosso descanso, o
nosso futuro etc.
Esse é o primeiro ponto. E é
fundamental. Não adianta darmos a desculpa de que moramos numa cidade grande,
de que não sobra tempo para pensarmos-nos outros, de que o trabalho está muito
puxado etc. Tudo é uma questão de ordem e prioridade. Se os outros são a
prioridade da minha vida, terei muitos amigos!
b) gastar tempo com bens materiais:
televisão, videojogos, smartphones, internet: Como custa
sair de casa para visitar um amigo, costumamos buscar alternativas para
encontrar a felicidade. E aí passam a ocupar o tempo diversões que nunca
substituirão a alegria de uma amizade: a televisão, os videojogos, os
smartphones, a internet etc.
Nesse sentido, não é preciso dizer que
ter mil e trezentos amigos no Facebook não quer dizer praticamente nada. Será
que poderemos contar com esses mil e trezentos amigos na hora de um aperto?
Além disso, sabemos que a amizade virtual está longe de ser uma verdadeira
amizade.
c) falta de interesse pelos outros: Será que eu me
interesso pelos outros? A palavra interesse vem de "inter esse":
entrar no ser, entrar na pele do outro. Preocupo-me de verdade com os problemas
e com suas alegrias das pessoas que vivem ao meu redor? Seja esta pessoa quem
for? Muitas novas amizades começarão a partir dessa atitude.
d) não quebrar esquemas para estar com
os amigos: Existe
um egoísmo velado que se chama “esquema de vida”. O egoísta não costuma sair um
milímetro do seu confortável "esquema de vida". No entanto, para
forjar amizades, precisamos sair do nosso esquema "intocável".
Precisamos nos deslocar um pouco mais na hora do almoço para encontrar aquele
amigo; precisamos dar uma escapada no final do expediente para tomar um café
com aquele outro; e assim por diante. Tenho quebrado esquemas para estar com
meus amigos?
f) não gastar tempo a sós com os
amigos: Nenhuma
amizade se forja sem gastar tempo a sós, com um amigo. Às vezes as pessoas
pensam que têm amigos almoçando com quatro ou cinco amigos todos os dias, indo
a uma balada com outros três etc. Um amigo é um tesouro! Mais ainda: como fomos
feitos para o amor e não há amor maior do que amor a um ser humano, não há
alegria que se compare a ter muitos amigos!
Invistamos na amizade, invistamos no
ser (humano) e não no ter (bens materiais), e seremos muito mais felizes!
Pe. Paulo M.
Ramalho – www.portaldafamilia.com.br
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