No dia 09 de julho comemoramos a Festa Litúrgica de Santa Paulina. Venha participara da Santa Missa as 18h na Capela da qual ela é padroeira.
Capela Santa Paulina
Rua Pedra Lavada, 808 -Cumbica- Guarulhos
Vida da Santa
Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Era a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.
Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos.
Imigrou para o Brasil, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social.
Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta de ideal: Teresa Anna Maule.
Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott, hoje um centro de encontros.
A itinerância missionária
Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, superiora geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, filhas de ex-escravos e pobres no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do Pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.
Em 1909, a Congregação cresce nos estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs.
Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista, a fim de cuidar doentes e asilados, onde testemunha humildade heroica e amor ao Reino de Deus. Compreendendo que a obra é de Deus e não sua, ela se submete humildemente e permanece por 09 anos naquela missão.
Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver na sede Geral da Congregação, onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI, em 1933, à Congregação.
Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heroico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.
Processos de Beatificação e Canonização
Para a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, a comemoração dos 10 anos de Canonização (em 2012) faz recordar todo o processo de beatificação e canonização de Santa Paulina. O primeiro milagre foi registrado em Imbituba (SC), no qual foi reconhecida a cura instantânea, perfeita e duradoura de Eluíza Rosa de Souza, que possuía uma doença complexa: a morte intrauterina do feto e sua retenção por alguns meses; extração com instrumentos e revisão do útero, seguida de grande hemorragia e choque irreversível. O caso foi discutido e, posteriormente, o Santo Padre ratificou em decreto aprovando as conclusões da Congregação para as Causas dos Santos.

No 5º dia de vida, foi submetida, embora anêmica, a uma cirurgia e, depois de 24 horas, apresentou crises convulsivas e parada cardiorrespiratória. A avó da menina, Zaira Darub de Oliveira rezou à Madre Paulina durante toda a gestação da filha e também durante o período no Hospital.
A menina Iza Bruna foi batizada no próprio Hospital, dentro do balão de oxigênio, e logo se recuperou. A cura foi atestada pelo Santo Padre e, no dia 19 de maio de 2002, o Papa João Paulo II canonizou Santa Paulina, reconhecendo suas virtudes em grau heroico: humildade, caridade, fé, simplicidade, vida de oração, entre outras.
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