Os primeiros cristãos tinham grande
veneração pela Bíblia, eles copiavam textos inteiros da Escritura e traziam
consigo, quando morriam estes textos eram depositados junto a seu coração. Em
muitas casas a Bíblia ficava em lugar de destaque perto da porta e seus
moradores ao sair ou quando chegavam beijavam a Escritura. Hoje ela até está
num lugar de destaque em nossas casas, mas para ser enfeite e pegar pó, quase
nunca a lemos.
Nas
disposições destaca-se também o espírito de humildade, sem esta atitude não é
possível receber de Deus seus ensinamentos. “Eu te louvo ó Pai, porque escondestes estas coisas aos sábios e
entendidos e as revelastes aos pequeninos” (Mt 11:25). Sem um coração
disponível a Palavra é como se a semente fosse lançada em terreno infértil.
Uma
última atitude é ler a Escritura com espírito de oração. Não adianta começar a
leitura no livro do Gênesis e correndo terminar no Apocalipse.
É preciso tempo,
meditação, oração. Dialogar com a Palavra. Para a leitura da Escritura apresenta-se
muitos roteiros e métodos. A Igreja tem destacado a Lectio Divina (Leitura
orante da Sagrada Escritura). Por este método entramos em contato com o texto e
o texto entra na nossa realidade, é uma Palavra viva. Pela Lectio Divina vemos que Deus toca nossa realidade com seu amor.
Vamos
nos apropriar deste tesouro que temos ao nosso alcance. A Bíblia é a Palavra de
Deus, sua vontade e seu querer. A nossa relação com a Palavra de Deus é como um
Matrimônio por toda vida! “É esta a parte
que escolhi por minha herança observar vossas palavras, ó Senhor” (Sl 118:57).
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