quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Roma: Despedida do Santo Padre

Hoje foi um misto de tristeza e alegria, algo estranho tomou conta de toda a Praça de São Pedro: ao mesmo tempo que estávamos nos despedindo de alguém que amamos, estávamos felizes por vê-lo feliz e sentindo-se amado.
 
Leiam o discurso do Santo Padre no dia de hoje. Veja que beleza e que riqueza em cada palavra deste homem que sempre amou e ama a Igreja.
 
Segue algumas fotos deste dia memorável para a história da nossa Santa Madre Igreja.
 



 
 

Em defesa das crianças na Missa

Vez ou outra encontro alguém que defende a estapafúrdia tese de que deve haver um espaço para que alguém cuide das crianças enquanto os pais assistem à missa. Eu poderia dar três boas razões para que as crianças participem da missa com os pais.
 
Primeira porque a criança que não participa da missa dificilmente criará o hábito de participar quando mais velha. Isso se dá porque os pais são espelhos da criança. Ela crescerá sem o exemplo de seus progenitores, ainda que ambos estejam no mesmo edifício e ainda que ambos estejam invocando o mesmo Deus sob formas diferentes. Isso é o que eu chamo de agressão velada por parte dos pais que privam os filhos da educação por meio do exemplo e da correção.
 
Segunda porque as graças recebidas in loco na missa são infinitamente superiores a qualquer súplica feita pelas tias em conjunto com as criancinhas. Pense bem, se fosse o contrário não haveria liturgia oficial na Igreja – qualquer coisa de qualquer jeito estaria bom.
 
Terceira porque elas são o termômetro da sacralidade do rito. Observe bem: ritos mais agitados, barulhentos, com palmas e batuques deixam as crianças notavelmente mais irritadiças por um lado e excitadas de outro. Os documentos da Igreja apontam a missa como uma associação entre sacrifício e banquete indissociável.
 
Se há um sacrifício, não há espaço para um espírito de festa. Obviamente o sacrifício da missa é incruento – não há derramamento de sangue, mas não há dúvida de que o calvário está na ceia e a ceia está no calvário.
 
É batata, quando os responsáveis resolvem inventar moda ao retirar o caráter solene e sóbrio que a liturgia da missa exige, pouco a pouco tudo aquilo vai sendo absorvido pelas crianças. Uma hora ou outra aquilo tudo que elas absorvem do ambiente exterior acaba explodindo, quer seja na correria, na choradeira, na gritaria e assim por diante.
 
 
Há ainda muitas outras razões anexas que pendem para a presença incondicional de crianças na missa. Lembremo-nos que o próprio Cristo desejou que ninguém impedisse que elas se aproximassem Dele: como está registrado no Evangelho de Mateus: “Deixai vir a mim as crianças, porque delas é o Reino dos Céus”.
 
Além disso, poderíamos lembrar que a missa como reunião de batizados pertencentes à mesma família o sentido de comunidade que fará com que ela trabalhe e contribua, com o tempo, para a obra de Deus naquela paróquia. A falta de compromisso decorre da primeira razão apontada, ou seja, da falta de hábito. Sem falar que a missa não é uma realidade alucinógena cujo objetivo é transportar as pessoas para uma outra dimensão, para o mundo das ideias de Platão.
 
A missa é sim um mistério capaz de elevar o espírito, mas nunca nos tirando da condição humana a que estamos sujeitos. Portanto, querer higienizar-se da família problemática é uma atitude egoísta e irreal.
 
 
Olho com extrema falta de empatia para esta atitude dos pais que preferem delegar tudo o que se refere à educação dos filhos. Os pais, em geral, comprometem-se apenas com a parte material e a parte afetiva, delegando a outros a dura missão de corrigir, negar, podar e cercear. Sejamos sinceros, é a pior parte de ser pai. Não obstante, é dessa falta de compromisso dos pais com a educação que surgem os problemas de reconhecimento de autoridade e a falta de disciplina. Óbvio, os educadores podem até se esforçar por educar bem um ou outro, mas educar um grupo no mesmo padrão e com o mesmo vigor desprendido seria uma tarefa hercúlea – muito além das capacidades de um ser humano normal.
 
 
Durante a minha caminhada já ouvi vários testemunhos de pessoas que diziam caminhar não sei quantos quilômetros quando crianças só para ir à missa com os pais. Essas reconhecem a marca que tal esforço imprimiu em suas almas. Acho que sou tão enfático nesse sentido porque independente de tudo isso, acho que as crianças dão um colorido todo especial ao culto. Adoro olhar para os rostinhos delas nos colos das mães e receber em troca um sorriso lindo que nos emociona e nos aproxima de Deus.
 
Eu terminaria dizendo que há um testemunho que eu particularmente considero o terror da cultura vigente em nossa sociedade: trata-se da imagem do grupo pai, mãe e filhos entrando juntos numa igreja. Há uma tentativa declarada de tentar diluir o conceito de família tradicional, expressa na já citada pirâmide “pai-mãe-filhos”.
 
A aparição pública dessa pirâmide familiar é uma propaganda dos valores que nós cristãos acreditamos como sendo vontade de Deus. Efetivamente sempre considerei lindo ver os grupos de família unidos dentro da igreja. Para mim eles sempre disseram: “você pode ter uma assim. Não é maravilhoso?”. Ou seja, a família é testemunho para quem não frequenta a igreja e também para os crentes que veem no casamento uma bela vocação pelo testemunho observado.
 
Apesar de já não vermos mais casais acompanhados da penca de filhos que víamos antigamente, temos nessa pirâmide a esperança de que ainda é possível auxiliar na edificação do Reino de Deus pelo casamento.
 
 

Santo Padre

São quase 7 horas da manhã em Roma e quase 3 no Brasil. O dia está amanhecendo lindo! Depois de dias de chuva e garoa hoje o Senhor vai nos conceder um dia mais quente, parece que as águas que vão correr hoje são somente as de nossas lágrimas. As 10h30 horário local está previsto a última audiência do Santo Padre. Quanta tristeza, mas ao mesmo tempo quanto orgulho de pertencer essa Igreja e poder dizer obrigado Santo Padre, obrigado pela vida, pela dedicação e pelo exemplo. Tu és Pedro e continuarás sendo essa pedra mesmo recolhido em oração.
 
 
Viva ao Santo Padre! Viva a Igreja e vivas ainda mais ao Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Bento ou Ratzinger? Como chamá-lo?




Saiba como será chamado Bento XVI após sua renúncia,

de acordo com o Direito Canônico.


 


 

O Papa, uma vez eleito, nunca deixa de ser Papa, mesmo depois da renúncia. Ele continuará se chamando Sua Santidade, Papa Bento XVI, mas não exercerá o pontificado. Endossará o hábito pontifício, terá os privilégios diplomáticos… mas será emérito, ou seja, não exercerá poder de jurisdição (perde a infalibilidade pontifícia, por exemplo).


Assim como um arcebispo quando renuncia continua sendo arcebispo emérito de tal lugar; ele continuará sendo Papa, mas sem exercício do poder papal, emérito.

Quando morrer terá direito a funerais papais (cujos detalhes, neste caso, deverão ser dispostos por ele em testamento ou, caso não o faça, pelo seu sucessor).

Se um outro Pontífice quiser adotar o nome de Bento, terá de ser XVII; e, sobre a sua tumba de Ratzinger, constará seu nome, Bento XVI.

A renúncia equivale a uma antecipação jurisdicional da morte, mas nem a morte tira ao papa suas honras papais. Continua sendo chamado e tratado como tal.

Ao pontificado legítimo nunca existe nenhum tipo de retrocesso. A renúncia não equivale a uma auto deposição, mas apenas à abdicação da cátedra.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Roma Eterna

 Vista da Basílica de São Pedro as 6 da manhã em Roma
 
 Altar com os restos mortais do Beato João Paulo II
 
Corpo do Papa São Pio X
 

 Vista da Praça de São Pedro e da Via della Conciliazione
Foto tirada da Cúpula da Basílica de São Pedro
Subir os degraus serve para pagar muitos pecados
 
 Corpo do Beato João XXIII
 
Preparativos para a última audiência da quarta-feira
 
 
 Bilhetes para a última audiência do Papa Bento


Mosteiro onde o Santo Padre viverá - foto tirada da Cúpula de São Pedro


Sabedoria do passado

Sofrer e Perdoar
 
Por Monsenhor Ascânio Brandão




Como é doce a paciência dos santos! Sabem sofrer e sabem perdoar! Um homem perverso e cruel atirou com violência uma pedra que foi ferir gravemente o santo e pobrezinho São Bento Labre.

Inclinou-se humildemente o santo, tomou a pedra, beijou-a e colocou-a respeitosamente num muro do caminho.

Prosseguiu a viagem, a rezar todo o tempo pêlo seu agressor. Que doçura e paciência! Isto é ser cristão, é ser verdadeiro discípulo de Jesus Cristo! Quando muitas pedras de contradições, palavras duras e injúrias nos forem atiradas, fiquemos tranqüilos.

Oremos pelos que nos perseguirem. É um meio excelente para recuperar a calma e dominar esses instintos de cólera e orgulho que não nos deixam em paz.

Um dia Santa Isabel recebeu uma afronta. A injúria a foi ferir no âmago do coração.
Sentiu-se perturbada e correu aos pés de Nosso Senhor. Fez violência ao coração e começou penosamente a rezar pelos que a insultaram, dizendo:

— "Meu Jesus, dai aos que me insultaram um benefício, uma graça que corresponda a cada injúria".

Quando assim rezava, Nosso Senhor lhe disse:
— "Nunca, me fizeste orações mais agradáveis e belas do que estas. Penetraram tuas súplicas até o fundo de meu coração. Perdôo, minha filha, por isso, todos os pecados de toda tua vida".

Tenhamos a doce certeza de que assim nos falará Nosso Senhor, si soubermos, como Ele, sofrer e perdoar!

 


Fonte: Breviário da Confiança, 1948

Fonte da matéria: Volta para Casa

domingo, 24 de fevereiro de 2013

De Pedro para nós...

ÚLTIMO ANGELUS:

 
Papa lembrou a importância da oração e garantiu que não se afastará da Igreja.
                                                                      
 
 
 
"Queridos irmãos e irmãs, obrigado pelo vosso afeto". Com estas palavras o papa Bento XVI saudou os milhares de fiéis que foram à Praça de São Pedro ouvir o último Ângelus do seu pontificado.

"A oração não significa isolar-se do mundo e de duas contradições. A oração conduz ao caminho, à ação, porque sem oração todo o compromisso do apostolado se reduz ao ativismo", prosseguiu o papa.

"Neste momento de minha vida, o Senhor me chama para subir a colina, a dedicar-me mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja. Se Deus me pede exatamente isso é para que possa continuar servindo a Igreja com a mesma dedicação e o mesmo
amor com que o fiz até agora, mas de uma maneira mais adequada às minhas forças", acrescentou.

Os fiéis aplaudiram duas vezes as palavras de Bento XVI durante o Ângelus, um fato raro, mas uma circunstância muito significativa de apelo pelo papa teólogo que deixará o pontificado no dia 28.

"A Transfiguração também é um signo de luz que nos inunda e transforma quando rezamos com sinceridade", lembrou o papa. "Na Quaresma aprendemos a dar o tempo certo para a oração, pessoal e comunitária, que dá vida à nossa vida espiritual".

Bento XVI também agradeceu pelo sol que apareceu em Roma, pois até o início da cerimônia o tempo era instável. Depois, em vários idiomas, o papa se despediu dos fiéis que lotaram a praça.

ANJOS




A IGREJA CATÓLICA E OS ANJOS

 BASEADO NA SAGRADA ESCRITURA

 

 

Em meio a tantas inovações e informações, muitas vezes o ser humano sente-se sufocado e oscila entre a descrença e o sincretismo diante de questões religiosas. Para alguns, crer é quase sinônimo de atraso intelectual, pois a crença parece ser uma realidade ultrapassada. Do outro lado estão aqueles que vivem numa miscelânea religiosa, tendo como princípio de fé realidades provenientes de diversas religiões ou movimentos religiosos. Essa observação vale para a questão dos anjos.

 


A Igreja Católica, baseando-se nas Sagradas Escrituras, na herança judaica e nos escritos dos Santos Padres, crê na existência dos anjos, como afirma o próprio Catecismo: “A existência dos seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade da fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto à unanimidade da Tradição.” (CIC, 328). O desenvolvimento da angeologia (estudo dos anjos) na Igreja Católica aconteceu principalmente no período dos padres apostólicos, quando a fé cristã se viu ameaçada em sua pureza por diversas heresias.



O confronto mais rigoroso entre o cristianismo e a filosofia neoplatônica estimulou Agostinho e o Pseudo-Dionísio a aprofundar a doutrina tradicional sobre a natureza e a função salvífica dos anjos. O Pseudo-Dionisio, autor desconhecido do século VI, apoiando-se em Proclo, dividiu os anjos em nove coros, hierarquizando-os em três tríades de dignidade crescente: 1º hierarquia - Serafins, Querubins e Tronos; 2º Hierarquia - Dominações, Potências e Virtudes; 3º Hierarquia - Principados, Arcanjos e Anjos. Tal nomenclatura celeste aparece em alguns textos escriturísticos, a saber: Efésios 1, 21 e Colossenses 1, 16.



Essa hierarquia celeste, em parte, é também encontrada no Missal Romano no prefácio dos anjos: “Pelo Cristo vosso Filho e Senhor nosso, louvam os Anjos a vossa glória, as Dominações vos adoram, e reverentes, vos servem Potestades e Virtudes. Concedei-nos também a nós associar-nos à multidão dos Querubins e Serafins, cantando a uma só voz”.



A liturgia cristã, tanto grega quanto latina, honra os anjos como servos de Deus e amigos dos homens. Basta lembrar que no dia 29 de setembro celebra-se a festa dos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, e no dia 02 de outubro a festa dos Santos Anjos da Guarda. A Igreja também associa suas celebrações à liturgia celeste, como atestam o Trisagion do ritual de São João Crisóstomo e o tríplice Sanctus (Santo) do ritual latino.

Na Igreja Católica, os anjos reconhecidos pelo nome são apenas três: Miguel, Rafael e Gabriel, tal como vemos nas Sagradas Escrituras. Os demais anjos citados nas páginas sagradas são anônimos. Então, de onde vem o nome de Haniel que é tido como chefe dos Principados (anjos que são representados carregando cetros de madeira ou cruzes nas mãos)? Certamente a denominação de Haniel provenha da Cabala judaica, ramo místico do judaísmo e do atual mundo esotérico. A Cabala consiste em interpretações místicas e numerológicas das Escrituras hebraicas. Os autores da Cabala tratam cada letra, número e acento das Escrituras como se fossem um código secreto contendo algum significado profundo mais oculto, colocado lá por Deus com algum propósito, inclusive a profecia.



Dessa forma, entende-se que o denominado anjo Haniel não é contado entre os anjos que a Igreja Católica honra, assim como Uriel, Raguel, Sarakael, Remiel e muitos outros que são descritos no II Livro de Enoc, que faz parte da literatura apócrifa judaica e não é considerado livro canônico, ou seja, inspirado por Deus.

 

 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Os Santos, Maria, Imagens, Adoração e Veneração

 
 

Na Comunhão dos Santos louvamos Maria, a Mãe de Jesus


A Bíblia nos ensina que Deus é três vezes santo, só Ele é santo. Deus comunica a santidade, é um Deus santificador e deseja um povo santo: ”Sede santos, porque eu, Javé, sou santo” (Levítico 19,2;20,26). A santidade de Jesus é idêntica à santidade de seu Pai Santo (João 17,11). Jesus santifica os cristãos; o Espírito Santo é o agente santificador dos cristãos. Jesus vai recomendar: “Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito“ (Mateus 5,48). Portanto, a santidade é vocação de todo cristão: “A vontade de Deus é esta: a nossa santificação” (1 Tessalonicenses 4,3).


Ser santo é cumprir a vontade de Deus em nossa vida. Santos são, portanto, todos aqueles que vivem o Evangelho e, de forma toda especial, os que já se encontram hoje na casa do Pai. Os santos não ocupam o lugar de Deus, não são inventados pelos homens, não são deuses, mas criaturas de Deus, a quem Deus privilegiou com um amor especial, e viu este amor ser correspondido. Eles só são reconhecidos como santos porque foram amigos íntimos do único Deus que os santificou. Os santos são heróis da fé vivida no amor, fé no único Deus verdadeiro, o Deus revelado em Jesus Cristo.


Nenhum católico adora os santos, mas os respeita e VENERA como amigos de Deus. Este respeito e veneração vêm da fé na ressurreição, pois os que morrem no Senhor estão com Ele. Vêm da fé na “comunhão dos santos”: os santos intercedem por nós diante de Deus. A Bíblia nos mostra que Deus opera milagres pela intercessão dos santos. Um exemplo é a cura do coxo de nascença, operada por São Pedro e São João, junto à porta do Templo: “Não tenho nem ouro nem prata, mas o que tenho isto te dou. Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda” (Atos 3,1-9). E a Bíblia apresenta outros inúmeros exemplos afirmando que “Deus fazia não poucos prodígios por meio de Paulo” (Atos 19,11-12). Jesus é nosso único mediador entre Deus e os homens, e Ele disse: ”O Pai dará a vocês tudo o que pedirdes em meu nome” (João 15,16).


Um santo só opera em nome de Jesus, porque só em Jesus está a fonte da graça e a força de Deus. Os santos não estão em oposição ao Senhor. Ao contrário, colocam em evidência a glória e santidade de Jesus Cristo, cabeça da Igreja e nosso único salvador. Pois foi Jesus mesmo quem afirmou: ”Eu garanto a vocês: quem crê em mim, fará as obras que eu faço, e fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai” (João 14,12). Ninguém pode ser santificado, sem entregar sua vida por Jesus e pelos irmãos. Honrar um santo significa reconhecer a força transformadora da Palavra de Deus, que santifica quem a aceita e a coloca em prática.


O santo é para os cristãos um exemplo de quem testemunhou sua fé no seguimento de Jesus. Nós, católicos, temos a alegria de abrir nosso álbum de família – a nossa família na fé – e contemplarmos uma fileira de heróis na fé, os santos, nossos irmãos e amigos, que conseguiram servir a Deus com fidelidade e, junto de Deus, pedem por nós. Santos e santas, rogai a Deus por nós!


Entre os santos de Deus está, em primeiro lugar, Maria, a mãe de Jesus(Mateus 2,1; Marcos 3,32; Lucas 2,48; João 19,25).


Imagens e Idolatria


Muitos se perguntam: os católicos adoram imagens? A resposta é: NÃO! Nunca as adoraram, sempre as valorizaram e VENERARAM. DEIXANDO BEM CLARO QUE "ADORAR" E "VENERAR" SÃO COMPLETAMENTE DIFERENTES. As imagens valem o que vale uma foto; ela pode estar gasta, mas recorda um ente querido. Os católicos não adoram imagens; somente as utilizam para lembrar de alguém que é maior, e a isso se chama de veneração e NÃO de adoração. O sentido das imagens católicas está na linha da serpente de bronze que Deus mandou Moisés esculpir (Números 21,8-9), segundo a explicação dada em Sabedoria 16,7: ”e quem se voltava para ele (o sinal da serpente), era salvo, não em virtude do que via, mas graças a Ti, ó Salvador de todos”.


a) Imagens permitidas na Bíblia:


A Bíblia apresenta, muitas vezes, o mistério de Deus através de imagens: e a primeira imagem quem a fez foi o próprio Deus, ao criar o ser humano à sua imagem e semelhança (Gênesis 1,27;2,7). O mesmo Deus manda Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança (Êxodo 25,18-20). Manda Salomão enfeitar o templo de Jerusalém com imagens de querubins, palmas, flores, bois e leões (1Reis 6,23-25 e 7,29). O Novo Testamento também apresenta o mistério de Deus através de imagens: a imagem de Jesus como cordeiro digno de receber a força e o louvor (Apocalipse 5,12). Quando do batismo de Jesus, o Espírito Santo é apresentado em forma de pomba (Mateus 3,16) e, no dia de Pentecostes, com línguas de fogo (Atos 2,1-3).


Jesus ensinava através de imagens: “Eu sou o bom pastor” (João 10,14). Os primeiros cristãos vão representar Jesus desenhando um Bom Pastor com a ovelha nos ombros. Olhando esta imagem, eles não adoravam um pastor, mas pensavam na ternura de Deus que, em Jesus, busca a ovelha perdida. Representar algo por imagem ou símbolo era comum na Igreja primitiva, sobretudo em tempos de perseguição. Por muito tempo, as pinturas dos santos e de cenas bíblicas nas Igrejas foram o único livro que os cristãos mais simples puderam ler e entender.


b) Imagens proibidas na Bíblia, idolatria:


A Bíblia, então, não proíbe as imagens? Sim, proíbe quando sua finalidade é servir à idolatria: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da escuridão. Não terás outros deuses diante de minha face. Não farás para ti escultura alguma do que está em cima dos céus, ou abaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles e não lhes prestarás culto” (Êxodo 20,2-5). Em várias passagens bíblicas se repete esta proibição de não adorar outros deuses e nem fazer deuses fundidos (Êxodo 34,14-17; Deuteronômio 7,5).


Podemos perceber que "ídolo" designa imagem feita para ser adorada como deus, como faziam os pagãos com suas divindades. Para os judeus, as imagens dos deuses são os próprios deuses pagãos. Os povos vizinhos dos judeus acreditavam em muitos deuses e faziam imagens deles. Geralmente, estes deuses, criados pelo próprio homem, serviam de apoio ao sistema injusto e cruel que maltratava o povo, em especial os pobres. Em Israel não se podia fazer imagem de Deus, não se podia imaginar como Deus era, pois Ele é invisível e ninguém nunca o tinha visto. Do Deus verdadeiro não se faz imagens, porque todas as imagens são inadequadas para Javé. Dos falsos deuses se faziam imagens que eram chamadas de ídolos; eram rivais de Javé. Idolatria é a exclusão do Deus verdadeiro, substituindo-o por um falso deus.


O ídolo estava sempre ligado a um sistema de corrupção e opressão, levando a sociedade à divisão e à guerra por causa da ganância pela terra, bens materiais e dinheiro, fama, prazer e poder. Estes, sim, são os verdadeiros ídolos que afastam a pessoa do Deus verdadeiro, competindo com Ele no coração (cf. Mateus 4,1-10; Lucas 4,1-12).


Portanto: Deus parece, mas não é incoerente, já que num lugar da Bíblia manda fazer imagens e noutro lugar o teria proibido. A imagem, hoje, mais do que nunca, faz parte da linguagem humana e é representação de pessoa, coisa, ideia. A Bíblia fala de imagens algumas vezes para denunciar a idolatria, outras vezes para mostrar o quanto a imagem é necessária para entendermos, por meio do Filho, o próprio Pai: “Ele (Jesus) é a imagem do Deus invisível...” (Colossenses 1,15).


Os primeiros cristãos, martirizados aos milhares porque se recusaram a adorar imagens de deuses falsos, estudaram a Bíblia com atenção. Eles não tiravam esses textos que proíbem imagens de seu contexto. Comparando-os com outros textos bíblicos, ficaram convencidos de que Deus proíbe imagens de deuses falsos, adoração de ídolos que representem falsos valores, os quais induzem ao pecado. É o que faziam os povos vizinhos de Israel. Mas Deus não proíbe fazer outras imagens que contribuem para exaltar sua glória e poder. O II Concilio de Nicéia, no ano 787, defende a veneração das imagens (pintura e escultura) de santos pelos cristãos e o uso de símbolos nas celebrações litúrgicas. O mesmo fez o Concilio Vaticano II, mantendo o culto às imagens conforme a tradição (LG 67), contanto que seja em número comedido e na ordem devida (SC 125).
 
 
 
Texto:
Cônego Pedro Carlos Cipolini - Doutor em Teologia (Mariologia); professor titular da PUC–Campinas; membro da Academia Marial de Aparecida

Fonte: catolicismoromano.com.br

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Papa em retiro:

Reconciliação e penitência são temas das meditações

"O pecado é uma realidade, antes de tudo, e sobretudo, teológica; pode ter também aspectos psicológicos, mas é teológica", disse o cardeal Gianfranco Ravasi.

Foto: NEWS.va
No quinto dia dos exercícios espirituais do Papa e da cúria romana no Vaticano o presidente do Pontifício Conselho da Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi, centrou suas reflexões sobre os temas: reconciliação e penitência, a ausência de Deus e o nada. O cardeal é o responsável pelos exercícios espirituais para a quaresma deste ano, iniciados no último domingo, 23.

O cardeal propôs uma meditação sobre o delito, o castigo e o perdão. "O pecado é um ato pessoal e nasce da liberdade humana". Segundo ele, é uma rebelião, uma revolta, um desviar a meta, mas, sobretudo, um afastar-se de Deus.

"O pecado é uma realidade, antes de tudo, e sobretudo, teológica; pode ter também aspectos psicológicos, mas é teológica. Por isto, não poderá nunca ser equiparado - o sacramento da reconciliação - a uma sessão psicanalítica, porque é absolutamente fundamental a consciência de Deus que o pecador tem".

O cardeal destacou ainda que é na conversão que se encontra o caminho correto, no mudar a rota e também no mudar a mentalidade - como pregava Jesus - deixando para trás as coisas às quais o homem se apega. Um percurso que, conforme explicou o purpurado, implica o cansaço. E no percurso cansativo para o perdão não falta a tensão, a espera, o "suspiro profundo", disse o cardeal Ravasi, para chegar a ser homens novos.

"Na sociedade nem sempre se dá a possibilidade de recomeçar: alguns são agora marcados, mesmo se é verdade que, na legislação, há tentativas de reconstruir e revitalizar na sociedade uma pessoa que errou. Porém, permanece sempre esta espécie de selo sobre a pessoa que foi - talvez com motivo - considerada pecadora. Isto, na Bíblia, não existe; no Profeta Isaías, sobretudo, há aquela imagem de que Deus lança atrás de teus pecados, de modo que não se olhe mais para eles, para que não haja mais".

Dando continuidade às suas reflexões, o cardeal falou sobre a ausência e o nada: o homem sem Deus. Um tema, como destacou o purpurado, que está presente de modo repetido nos Salmos 14 e 53. Entra-se assim no mundo do ateísmo prático. Ausência e nada: dois termos que, conforme explicou, não são sinônimos; simplesmente o primeiro é a nostalgia de Deus enquanto o nada é o verdadeiro mal da cultura de hoje.

"É a indiferença, é a superficialidade, é a banalidade. É por isto que eu continuo a pensar como se pode ter qualquer influência neste tipo de névoa, em uma espécie de mucilagem, é algo suave, mas que não tem nostalgia alguma, é o vazio, o nada, não o vazio com a espera. Aqui, nós, pastoralmente, encontramos com mais frequência, infelizmente, esta segunda forma de ateísmo", disse.

Depois, sobre o silêncio de Deus, o purpurado recordou as tantas vezes que um crente sente este horizonte. "Pensemos também em nós mesmos, todas as vezes que experimentamos, talvez através da fragilidade, do desânimo, o silêncio de Deus, a ausência. (…) Eu gostaria que todos nós, que somos bispos, a maioria de nós, pensássemos um pouco no clero, em muitos sacerdotes que vivem esta experiência e talvez não têm aquela capacidade de elaboração que deveriam ter, que nós tínhamos que dar a eles. Acredito que sobretudo quantos de vós sois bispos de Igrejas, pastores de Igrejas, este testemunho vós podeis dar".

Ele destacou ainda a figura do salmista, que depois de ter experimentado o silêncio de Deus, consegue exclamar - na conclusão do Salmo 22: "Tu me repondestes!". Assim, ele enfatizou que a oração transforma-se um hino de agradecimento que é sinal de confiança depois das horas vazias, porque as súplicas não caem nunca no nada.

Na pregação da tarde do dia anterior, cardeal Ravasi falou sobre dor e isolamento. "A sociedade contemporânea criou nas nossas cidades uma multidão de solidão", disse o cardeal. Ele também falou sobre a visão cristã da dor, um visão que desperta escândalo: Deus em Cristo inclina-se para o homem - disse - e assume o sofrimento, o limite. Jesus atravessa toda a gama escura da dor: medo, solidão, isolamento, traição, sofrimento físico, silêncio, morte.

Fonte: Canção Nova Notícias



Da redação do Portal Ecclesia.

Cátedra de São Pedro

Hoje a Igreja celebra a Cátedra de São Pedro. Para entender um pouco melhor a riqueza do significado da Cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro, encontramos na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa. No Evangelho de São Mateus, capítulo 6, Jesus pergunta aos Apóstolos e continua a perguntar a cada um de nós: "E vós, quem dizei que eu sou?" São Pedro, em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus".

"Jesus constitui a Igreja sobre o fundamento dos Apóstolos. A fé dos Apóstolos foi transmitida de geração em geração sob a direção do ministério Petrino. Que preside à caridade." (YOUCAT 129). A Pedro foi confiada a missão de ser o primeiro Papa, e desta forma, a todos os sucessores do ministério petrino, capacitados pelo Espírito Santo, presidir a caridade, sendo fonte de unidade e confirmando a verdade da Encarnação, Vida, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo a todos os homens.

O Papa está a serviço da Verdade, e por isso, nós reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.
Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, e também de todo cristão.

São Pedro, rogai por nós!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

SANTO PADRE

#ObrigadoBentoXVI: católicos lançam campanha de agradecimento ao Papa Bento XVI no Twitter

Campanha está programada para o dia 27 de fevereiro, um dia antes de que se faça efetiva a renúncia do Santo Padre ao ministério petrino.


Diversos fiéis católicos apresentaram a iniciativa de uma campanha massiva de agradecimento ao Papa Bento XVI no Twitter, programada para 27 de fevereiro, um dia antes de que se faça efetiva a renúncia do Santo Padre ao ministério petrino.

Quem deseje unir-se à campanha deste 27 de fevereiro poderão publicar no Twitter mensagens de apoio e agradecimento ao Santo Padre junto ao hashtag (etiqueta) #ObrigadoBentoXVI, com a expectativa de que se converta em trend topic (tópico tendência) na rede social.

A partir de 28 de fevereiro, conforme informou a Santa Sé, ao mesmo tempo da renúncia do Papa Bento XVI, as contas nove contas do Santo Padre, que incluem idiomas como o inglês, árabe, latim, italiano e espanhol (@Pontifex_pt), ficarão suspensas até a eleição do novo Papa.

Até a data, o Santo Padre superou os 2,8 milhões de seguidores nesta rede social e foi o primeiro pontífice a estar presente neste ambiente considerando as redes sociais como portais de verdade e de fé em sua última mensagem pela Jornada Mundial das Comunicações Sociais em janeiro deste ano.

Fonte: ACI Digital


Da redação do Portal Ecclesia.

Odetinha


 
 
ODETTE VIDAL DE OLIVEIRA
(9 anos)
Suposta Santa Popular

* Rio de Janeiro, RJ (15/09/1930)
+ Rio de Janeiro, RJ (25/11/1939)

Odette Vidal de Oliveira, também conhecida como Odetinha ou a Menina Odetinha, nasceu no subúrbio de Madureira, em 1930. Teve vida curta. Apesar de não ter sua santidade reconhecida pela Igreja Católica, a criança vem conquistando devotos à medida que diversos milagres são atribuídos a ela.

Chamada carinhosamente pelos pais de Odetinha, lírio de pureza e caridade, dotada de um amor extraordinário a Jesus Eucarístico, ia à missa com sua mãe. Desde muito pequena, aos quatro anos, já possuía colóquios íntimos com o Senhor Sacramentado.

Tendo se mudado para o bairro de Botafogo, na zona sul do Rio, fez a sua Primeira Comunhão no Colégio São Marcelo, da Paróquia Imaculada Conceição, ao lado de sua casa, em 15 de agosto de 1937, aos sete anos de idade. Desde então, ao receber a comunhão, dizia: "Oh meu Jesus, vinde agora ao meu coração!". Seu confessor atestou sua fé viva, confiança inabalável, intenso amor a Deus e ao próximo.

Demonstrou profunda caridade para com os pobres e a busca da santidade de forma impressionante e extraordinária para uma criança tão nova. Inserida de fato na causa de promoção dos mais carentes, gostava muito de ajudá-los com obras concretas de misericórdia, e atividades caritativas semanais. Sua mãe fazia uma feijoada aos sábados para os pobres a seu pedido e ela colocava seu avental e servia a todos alegremente.

Irradiou e inspirou uma imensa obra social, assumida com seriedade pelos seus pais, tornando-os grandes apóstolos da caridade por toda sua vida. Estes colaboraram efetivamente com muitos Institutos de Vida Religiosa, salvando alguns da falência, além do trabalho com as meninas órfãs, um pedido de Odetinha, até hoje administrado por religiosas e voluntários.

Sua piedade explica o segredo de todo o bem que realizou com máxima paciência, admirada por todos até o fim. A modéstia e o pudor foram um grande sinal de uma alma pura e boa, nos divertimentos mais inocentes de sua infância. Amava os lírios e rezava o terço diariamente, revelando, assim, sua confiança total em Nossa Senhora. Queixava-se, ainda, pelo fato de São José, que tanto trabalhou e sofreu por Jesus e Nossa Senhora, ser tão pouco honrado.

Nos últimos quarenta e nove dias de sua vida sofreu dolorosa enfermidade - paratifo, suportada com paciência cristã. No leito de dor, dizia: "Eu vos ofereço, ó meu Jesus, todos os meus sofrimentos pelas missões e pelas crianças pobres (Cf. Ef. 5, 1-2)".

No dia de sua morte, ocorrida em 25 de novembro de 1939, Odetinha recebeu a Sagrada Comunhão às 7:30 hs e na ação de graças disse: "Meu Jesus, meu amor, minha vida, meu tudo". Assim, serenamente, às 8:20 hs entregou sua alma inocente a Deus, vítima de febre Tifóide e Meningite.

Seu túmulo situa-se na Quadra 06, nº 850, no Cemitério São João Batista, Botafogo. Até hoje é um dos mais visitados, sobretudo aos sábados e domingos, por inúmeras pessoas que ali acorrem para agradecer benefícios espirituais e temporais que atribuem à sua intercessão junto a Deus. Sua biografia oficial, lançada no ano seguinte de sua morte pelo padre Afonso Maria Germe, causou grande comoção na sociedade carioca.

Eis como Odetinha rezava seu "Tercinho de Amor":

Nas contas pequenas: "Meu Jesus eu vos amo!"
Nas contas grandes: "Quero passar meu céu fazendo bem à terra!"
Nas três últimas contas: "Meu Jesus, abençoai-me, santificai-me, enchei o meu coração de vosso amor"


A Lenda da Menina Santa

Morta aos 9 anos de idade e enterrada em um luxuoso jazigo perpétuo no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, a criança adquiriu fama de milagreira em meados da década de 1970, quando começaram a surgir placas de agradecimento por graças alcançadas. Sua mãe já falecida chamava-se Alice Vidal de Oliveira.

Em volta do seu túmulo, todas as segundas-feiras, durante anos, Dona Idalina rezava o terço com seus devotos. A oração era simples, nas dez pequenas contas falava-se: "Jesus, eu vos amo e, nas maiores, quero passar para o céu fazendo o bem sobre a terra". Ao final, nas três últimas, agradecia-se da seguinte forma: "Meu Jesus, abençoai-nos, santificai-nos e enchei nossos corações com o vosso santo amor e, por fim, porque queremos passar para o céu fazendo o bem sobre a terra."

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

VISITEM

Exposição: 459 Paulistinhas



Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Museu de Arte Sacra convidam para a exposição: 459 Paulistinhas



 
Uma homenagem aniversário de São Paulo
Período: 25 de janeiro a 24 de março de 2013
Museu de Arte Sacra de São Paulo
 
Avenida Tiradentes, 676, Luz, São Paulo, SP.
 
Metrô Tiradentes.

VIVA AO SANTO PADRE


 

A NOVA GERAÇÃO DE JOVENS

Há um canto do Padre Zezinho cujo refrão diz: “No peito eu levo uma Cruz no meu coração o que disse Jesus”. Esse cântico chama-se Nova Geração e acompanhou jovens das décadas de 70, 80 e 90. Provavelmente os jovens do século XXI não conheçam esse belíssimo cântico, porém, apesar de ter sido composto há quarenta anos ele continua atual e verdadeiro.

É certo que não se pode comparar juventude das décadas de 80 e 90 com a de hoje. Mas, o que aconteceu a essa nova geração de jovens? Quais são seus valores? O que os motiva a viver?

Jovens conectados constantemente na internet, que seguem twitter, vivem no Facebook, criam Blogs, consideram a vida virtual tão importante quanto à vida real. Conhecem muito das mídias sociais e às vezes, infelizmente, tão pouco da palavra de Deus.

A era digital é importantíssima para a sociedade e a Igreja percebendo isso entrou nas mídias sociais, também. O Papa Bento XVI – um ancião que esse ano completará 86 anos – tem uma conta no twitter que alcançou em poucos meses 2,5 milhões de seguidores.

A Igreja está presente na era digital em sites, blogs, faces. Continua jovem com seus 2.000 anos de existência. Voltando ao cântico do padre Zezinho tem uma estrofe que diz: “O mundo não me satisfaz o que Eu quero é a paz, o que eu quero é viver.”.

Que a juventude tão presente nas mídias sociais busque nesse meio conhecer o que satisfaz o coração do ser humano: DEUS. Há ótimos sites católicos para evangelização e devem ser visitados.

Além disso, que a juventude procure viver um pouco mais o mundo real, que saiba dialogar face a face com a família e com os amigos e não somente pelo facebook. Que percebam que um abraço de verdade é muito melhor que o virtual. Que tomem consciência que certos valores são imutáveis: como a família e os amigos reais.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

MISSA PENITENCIAL NA SANTA TERESINHA.

 
Durante todas as sextas-feiras da Quaresma realizamos em nossa Paróquia um Missa Penitencial.
 
Trata-se de uma Missa destinada à todas as pessoas que querem fazer algo diferente neste tempo favorável que o Senhor nos oferece para meditar e transformar as nossas vidas.
 
Local: Capela Matriz Santa Teresinha
 
Endereço: Rua Mazagão, 206
 
Horário: 05h30 da  manhã


Não chegue atrasado, pois as 6h00 estaremos terminando a Santa Missa para que os fiéis possam ir para o seu trabalho ou sua escola.


Sejam bem vindos.

Escola da Palavra


 
 
O Espa - Escola da Palavra - visa formar agentes de pastoral e todo povo de Deus no conhecimento teológico, histórico, cultural e espiritual dos textos bíblicos. Tem como objetivo: educar e formar os batizados no conhecimento da Palavra de Deus, fortalecendo a fé, renovando a confiança em Deus nosso Pai e a celebrar e ainda louvar a presença do Senhor, o λόγος (Palavra) de Deus em sua existência.

Venham participar dos encontros e aprofundar os seus conhecimentos sobre Jesus, o Reino de Deus e a Igreja. O curso vai acontecer todas as Segundas-Feiras (20h às 22h) no Salão Paroquial, e terá início no dia 04 de março e seu término no dia 01/07.
 
Depois do término os alunos devem vivenciar o aprendizado no dia a dia e nas pastorais das diversas capelas que representam. Além do mais, já são convidados a prepararem a Semana Bíblica 2013.
 
Faça sua inscrição (nome, endereço, idade, telefone e e-mail) na secretaria paroquial ou pelo e-mail: santateresicumbica@hotmail.com       
 
 Contamos com a sua participação.
 
 
 
 

De Pedro para nós

Bento XVI em retiro quaresmal:

confira as meditações do primeiro dia

  
Primeira meditação do cardeal Ravasi propôs foi uma imagem bíblica para representar o futuro da presença do Papa Bento XVI na Igreja, uma presença contemplativa.


Com a celebração de Laudes e a primeira meditação da manhã, prosseguiram nesta segunda-feira, 18, no Vaticano, os exercícios espirituais do Papa e da cúria romana, iniciados no fim da tarde de domingo, 17, com a recitação de vésperas, a exposição do Santíssimo Sacramento e meditação introdutiva. O pregador do retiro deste ano é o presidente do Pontifício Conselho da Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi.

"Nas nascentes do Jordão do espírito. O Deus da graça e da Palavra", foi o primeiro tema abordado esta manhã pelo cardeal Ravasi. Já à tarde, as meditações, que partem sempre de algum versículo de Salmos, referirão "o Deus Criador" e "o Deus da liturgia".

No domingo, os exercícios se iniciaram com a exposição eucarística, seguida das segundas vésperas do primeiro domingo da quaresma. Então, a primeira meditação que o cardeal Ravasi propôs foi uma imagem bíblica para representar o futuro da presença do Papa Bento XVI na Igreja, uma presença contemplativa, como aquela de Moisés, que sai sobre o monte para pregar para o povo de Israel que no vale combate contra Amaleque.

"Esta imagem representa a sua principal função para a Igreja, ou seja, a intercessão, interceder: nós permaneceremos no 'vale', onde está Amalec, onde há poeira, onde estão os medos, os temores inclusive, os pesadelos, mas também as esperanças, onde o Papa ficou esses oito anos conosco. A partir de agora, porém, nós saberemos que, sobre a colina, há sua intercessão por nós".

O purpurado convidou, então, a entrar na primeira meditação fazendo silêncio na alma, libertando-se de tantos rumores da vida cotidiana. "Penso que também para nós os exercícios, estes momentos, são um pouco como libertar a alma do terreno, das coisas, também do pecado, da areia da banalidade, das urtigas da fofoca que, sobretudo nestes dias, ocupam interiormente os nossos ouvidos".

Na meditação, o cardeal abordou o tema da oração dos Salmos, destacando quatro verbos: rezar é respirar, porque a oração é como ar para a nossa vida; rezar é pensar, é conhecer Deus, como fazia Maria que guardava os acontecimentos em seu coração; rezar é também lutar com Deus, sobretudo quando se está na secura, nas trevas da vida, quando elevamos ao alto o nosso grito desesperado, que pode parecer também uma blasfêmia; rezar, enfim, é amar, poder abraçar Deus.

O programa de cada dia prevê, para além de Laudes e da primeira meditação às 9hs, outra reflexão às 10:15hs e uma terceira às 17hs, seguida da celebração de vésperas, adoração e bênção eucarística. Neste ano, os exercícios espirituais têm como tema "Ars orandi, ars credendi. O rosto de Deus e o rosto do homem na oração dos Salmos". As meditações terminam no domingo, 23.

Fonte: Canção Nova Notícias

Compromisso Social


Falta de memória? Poxa, esqueci!

 

Se formos analisar direitinho chegaremos à conclusão de que nossa memória não é fraca, porém mal treinada. Você é aquela pessoa que costuma esquecer onde deixou as chaves, o celular, ou a carteira? Isso acontece mais que uma vez por dia? Ainda há aquelas que já estando no carro voltam para casa para verificar se trancou ou não a porta, se deixou a televisão ligada, se isso, se aquilo, etc.

Em relação a nossa vida cristã também somos esquecidos. Quantas vezes ouvimos as pessoas dizerem que se esqueceram de rezar, esqueceram o horário da Missa, esqueceram esse ou aquele compromisso. Risos. Existem agendas, papéis onde podemos anotar os compromissos importantes. Utilize os meios que você tem ao seu dispor para melhor organizar a sua vida.

Neste tempo da era digital temos ainda celulares com agendas que nos avisam dos nossos compromissos, tablets, etc. Porque não usar estas coisas a nosso favor?

Sabe por que quero chamar a sua atenção com estes assuntos? Digo: é por que estamos nos esquecendo de compromissos assumidos na paróquia que não custariam nenhum centavo, apenas a boa vontade de assumi-los como nossa obrigação.
 

Primeiro: Nota Fiscal Paulista – A nota fiscal de suas compras, ou mesmo, aquele cupom fiscal de cor amarela ou bege que recebemos quando efetuamos uma compra, pode ser entregue em nossas Capelas ou na secretaria paroquial, pois o ICMS pode ser revertido para as nossas meninas do Asilo São Vicente de Paulo em Cumbica! Essas notas valem muito, fazem a diferença nesta casa que acolhe estas nossas irmãs. Aproveite também e faça uma visita para conhecê-las.  

Segundo: Reciclagem do óleo usado – basta lembrar-se de recolher o óleo utilizado numa garrafa pet e entregar nas capelas de nossa paróquia, pois este ato trará um duplo benefício: realizamos um ato de amor pelo planeta, pois não contaminaremos os lenções freáticos (de onde sai a nossa água de beber) e, ainda, vamos ajudar nos projetos da Caritas Diocesana. O óleo arrecadado é vendido e o dinheiro empregado em projetos que ajudam os menos favorecidos, como por exemplo, a confecção de lingerie e de sacolas ecológicas.
 

Está vendo como é bom ter uma boa memória? Podemos fazer o bem a um grande número de pessoas. Então, a partir de agora nada de esquecimento. Estarei sempre me recordando de você e do seu gesto de amor nas minhas orações.