segunda-feira, 30 de abril de 2012

ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO

O Encontro de Casais com Cristo – ECC – é um serviço da Igreja, em favor da evangelização das famílias.

Procura construir o Reino de Deus, aqui e agora, a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo.

Para isto, busca compreender o que é "ser Igreja hoje" e de seu compromisso com a dignidade da pessoa humana e com a Justiça Social.

A evangelização do matrimônio e da família é missão de toda a Igreja, em que todos os fiéis devem cooperar segundo as próprias condições e vocação. Deve partir do conceito exato de matrimônio e de família, à Luz da Revelação, segundo o Magistério da Igreja (Orientações pastorais sobre o matrimônio – CNBB Doc. Nº 12) (DN-pág. 13).



Venha participar do nosso encontro que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de maio.

Fichas de inscrição estão disponíveis na Secretaria Paroquial ou com os membros do ECC.

"Jesus, Maria e José a minha família vossa é"


O Bom Pastor

As Escrituras muitas vezes para falar da relação de Deus para com o povo o revelam como Pastor. O livro do Êxodo apresenta Deus conduzindo seu povo para a liberdade. “Fez seu povo sair como um rebanho e como ovelhas conduziu-os no deserto” (Sl 78,52). Quando já estabelecidos na Terra da Promessa, o Senhor entregou as suas ovelhas aos cuidados das autoridades. 

Estas, porém, foram infiéis a sua missão. Agiram em proveito próprio: não serviram, não defenderam, mas saquearam o rebanho (cf. Ez 34,1-10). Deus, então, decide ocupar este lugar. “… Eu mesmo cuidarei do meu rebanho e dele me ocuparei. Como o pastor cuida do seu rebanho, quando está no meio de suas ovelhas dispersas, assim cuidarei das minhas ovelhas e as recolherei de todos os lugares por onde se dispersaram em dia de nuvem e escuridão” (Ez 34,11-12). 

Deus manifesta todo o seu amor: “Como o pastor ele apascenta seu rebanho, com o braço reúne os cordeiros, carrega-os no regaço, conduz carinhosamente as ovelhas que amamentam” (Is 40,11). O próprio Deus vem em socorro do seu rebanho: “Suscitarei para eles um pastor que os apascentará, a saber, o meu servo Davi: ele os apascentará, ele lhes servirá de pastor. E eu, o Senhor, serei o seu Deus e meu servo Davi será príncipe entre eles” (Ez 34,23-24).

Jesus se autodenomina de Bom Pastor em oposição aos outros pastores que eram maus. Ele é o verdadeiro pastor, pois faz da sua vida um dom para que as ovelhas tenham mais vida: “Eu vim para que tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). A figura do Pastor revela a pessoa e a missão de Jesus, o defensor das ovelhas. Ele é o Pastor conduz e acompanha as ovelhas.

Jesus é o Verdadeiro Pastor que dá a vida por suas ovelhas. Pelo menos quatro vezes ao longo do texto, Jesus faz referência em sacrificar a sua vida pela vida das ovelhas (cf. 10,11.15.17.18).Há algo profundo que se identifica e identifica o próprio Pastor: o Amor. Pagou preço altíssimo por elas: sua vida, derramou seu sangue. A morte na cruz é a expressão máxima de seu amor pelas ovelhas. As ovelhas lhe pertencem. O nosso Pastor traz as mãos e os pés furados por nosso amor.

As ovelhas que fazem a experiência do seu amor devem também fazer de sua vida um dom: viver o amor. “Nisto reconhecerão todos que sois meus discípulos se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13,35).
Entretanto, precisamos conhecer a voz do Pastor. Esse conhecimento não é e nem pode ser apenas teórico e intelectual, mas o ultrapassa. Conhecer a Deus significa ter comunhão para com Ele, ter relacionamento ativo, ser obediente a sua Palavra. “Mas aquele que queira gloriar-se, glorie-se disto: De ter a inteligência e me conhecer, porque eu sou o Senhor que pratico o amor, o direito e a justiça na terra. Porque, é disto que eu gosto, oráculo do Senhor” (Jr 9,23). Só contemplando a vida do Bom Pastor, o Crucificado-Ressuscitado, poderemos encontrar a vida. “Dar-lhes-ei um coração para que me conheçam, que eu sou o Senhor. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus, porque eles retornarão a mim de todo coração” (Jr 24,7).

A temática do Pastor e as Ovelhas é muito atual. A sociedade em que vivemos se apresenta como um rebanho que muitas vezes se deixa enganar e ser usado por vozes que manipulam, tais como, o dinheiro, o consumo e a moda. É por isso que muitas ovelhas não encontram vida e felicidade, mas ficam sempre com a impressão de que ainda não encontraram o que estão procurando. Para encontrarem se faz necessário ouvir a voz do Pastor e também obedecê-lo. “O Senhor, vosso Deus, é quem vai a vossa frente” (Dt 1,30a).

Sigamos o Bom Pastor no Dom da vida, vivência máxima do amor.
“Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

Pe. Alcides Albony Amaral 
Formador do Seminário Maior de Filosofia da Arquidiocese de Florianópolis – SC

sábado, 28 de abril de 2012

Encontro da Juventude Missionária


Dia 29 de Abril, às 15h00, na Capela Nossa Senhora das Graças, teremos o 2º Encontro da Juventude Missionária na casa de sua padroeira, Santa Teresinha do Menino Jesus.
Venha conhecer nossa missão! Será uma tarde muito especial!
Contamos com sua presença!
"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura" (Mc 16,25)
Ver, Iluminar, Agir e Celebrar!

Contato:
jmsantateresinha@hotmail.com
Tel: 8340.9582

Algo a se pensar

As chamadas "Missas de cura"

Depois de muita reflexão e cuidadoso discernimento, os Bispos das Províncias eclesiásticas de Medellin e de Santa Fé de Antioquia [englobam um total de 13 bispos e 10 dioceses]decidimos escrever a todos os sacerdotes, religiosos e fiéis de nossas dioceses uma Carta Pastoral Sobre as chamadas "Missas de cura". Vimos necessário uma orientação sobre iniciativas e eventos que foram se espalhando em algumas paróquias, que seguramente apresentam aspectos e procedimentos que não estão de acordo com a doutrina, a liturgia e a prática pastoral da Igreja.

Com o ambíguo nome de "Missa de Cura" (pois em todas as missas a Palavra e o Corpo de Cristo podem nos curar) se designa uma certa maneira de manipular a celebração desse Sacramento, com interesses diversos que vão desde as melhores intenções até a simonia [venda de bens espirituais]. É necessário evitar que este tipo de celebração se preste à exploração da emotividade, da necessidade de cura e da visão fantasiosa que algumas pessoas podem ter. Acima de tudo, nunca se pode aceitar que se faça negócio com o sofrimento das pessoas.

A Igreja sempre rezou e continua hoje a rezar para pedir o restabelecimento da saúde dos enfermos. O que preocupa é a introdução de certas formas e objetos na oração, e mesmo na liturgia, como que para pressionar a Deus e garantir aos que sofrem que receberão a graça suplicada. Algumas vezes se chega a uma espécie de oferta comercial de curas e de objetos "miraculosos" que as facilitam. Com isso se produzem graves confusões na comunidade, como a de atribuir a graça de Deus a pessoas, lugares, tempos e objetos especiais ou exclusivos.

Junto com as erroneamente chamadas "Missa de cura" também são promovidos exorcismos, unções, orações de libertação e outras práticas que alteram gravemente o sentido da vida sacramental da Igreja. Na realidade, através da catequese e de celebrações dignas, devemos procurar que tanto a Eucaristia como os sacramentos da Penitência e da Unção dos Enfermos, instituídos por nosso Senhor Jesus Cristo, ajudem com a graça de Deus às pessoas que precisam de auxílio espiritual.

Como o assunto é vasto e complexo, a partir dos ensinamentos dos últimos Papas e de outros documentos da Santa Sé quisemos escrever esta Carta Pastoral para dar uma instrução mais precisa e completa. Convido os sacerdotes a divulgar esta Carta e os fiéis a que a adquiram. Espero também que seja estudada em grupos e comentada. Acima de tudo, peço encarecidamente que seus ensinamentos sejam postos em prática.

A partir de agora deve ficar claro que devemos celebrar e aproveitar devidamente os sacramentos da Eucaristia, da Penitência e da Unção dos Enfermos; que para celebrar Missas nas quais se queira pedir de modo especial a cura dos enfermos se requer uma permissão por escrito do Bispo e que nelas fica proibido receber qualquer estipêndio ou oferta. Não podem ser mais admitidas formas degradantes de comércio, onde são vendidos serviços religiosos ou objetos benzidos ou onde de alguma forma se cobra para que os fiéis obtenham as graças de Deus.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

De Pedro para nós

CATEQUESE


Queridos irmãos e irmãs


Na catequese passada, mostrei que a Igreja, desde o início do seu caminho, teve que enfrentar situações imprevistas, novas questões e emergências às quais procurou dar respostas à luz da fé, deixando-se guiar pelo Espírito Santo.

Hoje gostaria de deter-me sobre uma outra situação, sobre um problema sério que a primeira comunidade cristã de Jerusalém teve que enfrentar e resolver, como nos narra São Lucas no capítulo sexto dos Atos dos Apóstolos, a respeito da pastoral da caridade junto às pessoas solitárias e necessitadas de assistência e ajuda.

A questão não é secundária para a Igreja e corre-se o risco naquele momento, de criar divisões no interior da Igreja; o número dos discípulos, de fato, vinha aumentando, mas aqueles de lingua grega começavam a lamentar-se contra aqueles de língua hebraica porque as suas viúvas estavam sendo deixadas de lado na distribuição cotidiana (At. 6,1).

Diante da urgência que se referia a um aspecto fundamental na vida da comunidade, isto é, a caridade em relação aos mais fracos, aos pobres, aos indefesos, e a justiça, os Apóstolos convocam todo o grupo de discípulos. Neste momento de emergência pastoral, sobressai o discernimento realizado pelos apóstolos.

Eles se encontram diante da exigência primária de anunciar a Palavra de Deus segundo o mandato do Senhor, mas - também se esta é uma exigência primária da Igreja - consideram da mesma forma o dever da caridade e da justiça, isto é, o dever de assistir as viúvas, os pobres, de prover com amor diante das situações de necessidade nas quais se encontram irmãos e irmãs, para responder ao mandamento de Jesus: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,,12.17).

Portanto, as duas realidades que devem ser vividas na Igreja - o anúncio da Palavra, a primazia de Deus, e a caridade concreta, a justiça - , estão criando dificuldade e se deve encontrar uma solução, para que ambas possam estar em seus devidos lugares, e sua relação necessária. A reflexão dos Atos dos Apóstolos é muito clara, como ouvimos: "Não é justo que nós deixemos a Palavra de Deus à parte para servir as mesas. Entretanto, irmãos, procureis entre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais confiaremos esta missão. Nós, ao invés disso, nos dedicaremos à oração e ao serviço da Palavra" (At 6,2-4).

Duas coisas aparecem: primeiro, existe a partir daquele momento, na Igreja, um ministério da caridade.A Igreja não deve somente anunciar a Palavra, mas também realizar a Palavra, que é caridade e verdade. E, segundo ponto, esses homens não somente devem gozar de boa reputação, mas devem ser homens repletos do Espírito Santo e de sabedoria, isto é, não podem ser somente organizadores que sabem "fazer", mas devem "fazer" no espírito da fé com a luz de Deus, na sabedoria do coração, e portanto, também a função deles - mesmo que seja prática - é todavia uma função espiritual. A caridade e a justiça não são somente ações sociais, mas são ações espirituais realizadas na luz do Espírito Santo.

Portanto, podemos dizer que essa situação vem enfrentada com grande responsabilidade por parte dos apóstolos, os quais tomam esta decisão: são escolhidos sete homens; os apóstolos rezam para pedir a força do Espírito Santo e depois, impõem as mãos para que se dediquem em modo particular a essa diaconia da caridade.

Assim, na vida da Igreja, nos primeiros passos que ela realiza, se reflete, em um certo modo, o que havia acontecido durante a vida pública de Jesus, na casa de Marta e Maria em Betânia. Marta estava bem ligada ao serviço da hospitalidade oferecido a Jesus e aos seus discípulos; Maria, ao contrário, se dedica à escuta da Palavra do Senhor (Luc 10,38-42).

Em ambos os casos, não são contrapostos os momentos da oração e da escuta de Deus, e a atividade cotidiana e o serviço da caridade. A expressão de Jesus: "Marta, Marta, tu te preocupas e te agitas com tantas coisas, mas de uma coisa tens necessidade, Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada" (Luc 10,41-42), como também a reflexão dos apóstolos: "Nós nos dedicaremos à oração e ao serviço da Palavra" (At 6,4), mostram a prioridade que devemos dar a Deus. Não gostaria de entrar agora na interpretação desta perícope Marta-Maria.

Em todo caso, não vem condenada a atividade pelo próximo, mas vem destacado que ela deve ser penetrada interiormente também pelo espírito de contemplação. Por outro lado, Santo Agostinho diz que essa realidade de Maria é uma visão da nossa situação no céu, portanto, na terra, não podemos nunca tê-la completamente, mas um pouco de antecipação deve estar presente em toda a nossa atividade. Deve estar presente também a contemplação de Deus.

Não devemos nos perder no ativismo puro, mas sempre deixarmo-nos penetrar na nossa atividade à luz da Palavra de Deus e assim aprender a verdadeira caridade, o verdadeiro serviço pelo outro, que não tem necessidade de tantas coisas - tem necessidade certamente das coisas necessárias - mas tem necessidade sobretudo do afeto do nosso coração, da luz de Deus.

Santo Ambrósio, comentando o episódio de Marta e Maria, assim exorta os seus fiéis e também nós: "Procuremos ter também nós aquilo que não nos pode ser tirado, dando à palavra de Deus uma grande atenção, não distraída: acontece também às sementes da palavra de serem levadas embora, semeadas ao longo da estrada. Estimule também tu, como Maria, o desejo do saber: é esta a maior, mais perfeita obra" - E acrescenta ainda: "o cuidado do ministério não desvie o conhecimento da palavra celeste" (Expositio Evangelii secundum Lucam, VII, 85: pl 15, 1720).

Os santos, portanto, experimentaram uma profunda unidade de vida de oração e ação, entre o amor total a Deus e o amor aos irmãos. São Bernardo, que é modelo de harmonia entre contemplação e operosidade, no livro De Consideratione, endereçado ao Papa Inocêncio II para oferecer-lhe algumas reflexões a respeito de seu ministério, insiste exatamente sobre a importância do recolhimento interior, da oração para defender-se dos perigos de uma atividade excessiva, qualquer que seja a condição na qual se encontra a tarefa que se está desenvolvendo. São Bernardo afirma que a demasiada ocupação, uma vida frenética, geralmente acabam induzindo o coração a fazer sofrer o espírito.

É uma preciosa retomada para nós hoje, acostumados a valorizar tudo a partir do critério da produtividade e da eficiência. O trecho dos Atos dos Apóstolos nos recorda a importância do trabalho - sem dúvida se é criado um verdadeiro ministério - , do empenho nas atividades cotidianas que são desenvolvidas com responsabilidade e dedicação, mas também a nossa necessidade de Deus, da sua direção, da sua luz que nos dão força e esperança.

Sem a oração cotidiana vivida com fidelidade, o nosso fazer se esvazia, perde o sentido profundo, se reduz a um simples ativismo que, no final, nos deixa insatisfeitos. Existe uma bela invocação da tradição cristã para recitar-se antes de toda atividade, a qual diz assim: Actiones nostras, quæsumus, Domine, aspirando præveni et adiuvando prosequere, ut cuncta nostra oratio et operatio a te semper incipiat, et per te coepta finiatur", isto é: "Inspire as nossas ações Senhor, e acompanhe-as com a tua ajuda, para que todo o nosso falar e agir tenha de ti o seu início e o seu cumprimento". Cada passo da nossa vida, toda ação, também na Igreja, deve ser feita diante de Deus, à luz da sua Palavra.

Na catequese da quarta-feira passada eu havia destacado a oração unânime da primeira comunidade cristã diante das provas e como, exatamente na oração, na meditação sobre a Sagrada Escritura ela pode compreender os eventos que estavam acontecendo. Quando a oração é alimentada pela palavra de Deus, podemos ver a realidade com olhos novos, com os olhos da fé e o Senhor, que fala à mente e ao coração, dá nova luz ao caminho em todos os momentos e em todas as situações.

Nós cremos na força da Palavra de Deus e da oração. Também a dificuldade que está vivendo a Igreja diante do problema do serviço aos pobres e a questão da caridade, é superada na oração, à luz de Deus, do Espírito Santo. Os apóstolos não se limitam a ratificar a escolha de Estevão e dos outros homens, mas depois de rezar , impõem-lhes as mãos" (At 6,6).

O Evangelista recordará novamente estes gestos em ocasião da eleição de Paulo e Barnabé, onde lemos: "depois de ter jejuado e rezado, impuseram-lhes as mãos e os despediram" (At 13,3). Confirma-se de novo que o serviço prático da caridade é um serviço espiritual. Ambas as realidade devem andar juntas.

Com o gesto da imposição das mãos, os Apóstolos conferem um ministério particular a sete homens, para que seja dada a eles a força correspondente. O destaque dado à oração - depois de ter rezado", dizem - é importante porque evidencia exatamente a dimensão espiritual do gesto; não se trata simplesmente de conferir um encargo como acontece em uma organização social, mas é um evento eclesial no qual o Espirito Santo se apropria de sete homens da Igreja, consagrando-os na Verdade que é Jesus Cristo: é Ele o protagonista silencioso, presente na imposição das mãos para que os eleitos sejam transformados pela sua potência e santificados para enfrentar desafios práticos, os desafios pastorais.

E o destaque da oração nos recorda além disso que somente no relacionamento íntimo com Deus cultivado a cada dia nasce a resposta à escolha do Senhor que nos vem confiado cada ministério na Igreja.

Queridos irmãos e irmãs, o problema pastoral que levou os apóstolos a escolher e a impor as mãos sobre sete homens encarregados do serviço da caridade, para dedicarem-se à oração e ao anuncio da Palavra, indica também a nós a primazia da oração e da Palavra de Deus, que, todavia, produz depois também a grande ação pastoral.

Para os Pastores, esta é a primeira e mais preciosa forma de serviço em relação ao rebanho a eles confiado. Se os pulmões da oração e da Palavra de Deus não alimentam a respiração da nossa vida espiritual, sofremos o risco de nos sufocarmos em meio às mil coisas de todos os dias: a oração é a respiração da alma e da vida.

E existe uma outra preciosa retomada que gostaria de destacar: no relacionamento com Deus, na escuta de sua Palavra, no diálogo com Deus, também quando nos encontramos no silêncio de uma igreja ou de nosso quarto, estamos unidos no Senhor a tantos irmãos e irmãs na fé, como uma junção de instrumentos, que apesar da individualidade de cada um, elevam a Deus uma única grande sinfonia de intercessão, de agradecimento e de louvor.

Obrigado.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Um pouco de cultura faz bem... Piedade Ortodoxa

  "...Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.  "
(1 Cor. 14:40)



Toda sociedade humana, ou como os sociólogos diriam, "grupo social", tem suas próprias regras específicas de comportamento e etiqueta.



Estas regras podem ser muito diferentes de um lugar para outro, mas isto não significa que a etiqueta um grupo é melhor que a do outro.  



Na Rússia, por exemplo, quando encontro alguém, é costume  que cada um deseje ao outro uma boa saúde ("Здравствуйте!"),  enquato nos Estados Unidos , perguntariamos um ao outro  "Como vai você?"



A Igreja Ortodoxa é o Corpo sacramental de Cristo, mas ao mesmo tempo, é um grupo de pessoas que estão unidas não só espiritualmente, mas também socialmente.



É por isso que a Igreja Ortodoxa tem desenvolvido as suas próprias regras de etiqueta.



Infelizmente, muitos de nós crescemos em uma sociedade sem igreja (aqueles que viveram o regime soviético ou pós-soviético) e quando encontramos a Igreja, já adultos,  já não tinhamos mais  nossos pais e avós para nos orientar em como se comportar na igreja. 



E é por isso que cabe a nós observar e aprender quais são as regras e costumes da Igreja e da nossa paróquia.



"Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça  ..." (Isaías 61:10)






Muitas vezes  ouvimos palavras de incompreensão das pessoas sobre as razões pelas quais a Igreja tem regras sobre nossas vestes: "Que diferença faz a Deus o que vou vestir"



Na verdade, não faz qualquer diferença para Deus sobre como nos vestimos, porque Ele observa  os nossos corações e não as nossas roupas. Contudo, é justamente para  nós que realmente importa o como estamos vestidos.



Quando nos preparamos para uma cerimonia, por exemplo, é natural que as senhoras busquem vestir um bonito vestido, e seria realmente estranho que alguem se vestisse com um traje de banho para participar de uma  recepção oficial.



Do mesmo modo, quando alguem vai trabalhar em um  celeiro para fazer as tarefas próprias do celeiro, não é o mais adequado  usar um smoking.



Daí temos, que não é nada dificil compreender que algumas roupas são mais apropriadas para se ir  a igreja e outras  não são.



Na Igreja Russa é costume que os homens usem calças e uma camisa de mangas compridas (casaco, suéter, etc.). É inaceitável ir  à igreja de shorts, calças de ginástica, ou com uma t-shirt.



Há quem use Jeans, especialmente com rasgos (isso esta na moda), em uma festa, mas é melhor não usá-los para se ir ao Templo de Deus.



As mulheres devem vestir saia e blusa ou um vestido, e cobrir suas cabeças. A roupa deve ser com mangas compridas e sem decote.



Em geral, os displays de sensualidade são inadequados na igreja; pois o Templo de Deus é um lugar para a oração, não para atrair a atenção de todos. O centro das atenções na igreja deve ser Deus, não a nossa pessoa.



Claro, isso não significa que não possamos usar algo bonito, muito pelo contrário, na igreja, tudo deve ser bonito : a arquitetura, a arte, as vestimentas. E as nossas vestes precisam estar limpas, arrumadas e bonitas.



Mas devemos tentar desenvolver nosso gosto, e aprender a distinguir entre o que é belo e o que é chamativo.



Evite ter palavras escritas  em suas roupas, especialmente se você não pode lê-la ou não sabe o significado do que está escrito.



Também é inaceitável uma vestimenta com várias imagens, pois que vai  à igreja, vai  para rezar e ser inspirado pelas imagens de santos, e não para ver qual é o nosso desenho animado favorito, a equipe da qual somos fãs ou a nossa banda de rock favorita.



Finalmente, na igreja, você não deve anunciar as empresas que produziram a sua roupa. Se você deseja ser um outdoor caminhando a serviço de marcas, você deve fazer isso fora da igreja.



Siga as regras de etiqueta Igreja. Dê uma olhada no clero: mesmo no calor, eles estão vestidos de batina (com mangas compridas), um sticharion (também com mangas compridas), e um padre também veste por cima de tudo isso um phelonion.

Imaginem se o clero começar a servir, nos dias  quentes, de  shorts e camisas sem mangas ? Isso é algo mesmo impensável.

Mas o que fazer se o tempo estiver muito quente?

Da mesma forma, os leigos também não devem se queixar sobre o clima, mas humildemente manter as regras de etiqueta Igreja. Em algumas paróquias, no entanto, mangas curtas se tornaram aceitáveis, então deve-se procurar a orientação do reitor da sua paróquia.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Compreendamos melhor

O bebé anencéfalo é VIVO e HUMANO

Literalmente, anencefalia significa ausência do encéfalo.  Essa definição é incompleta, uma vez que o encéfalo compreende, além do cérebro, o cerebelo e o tronco cerebral.

Os bebés anencéfalos, embora não tenham cérebro, ou boa parte dele, têm o tronco cerebral funcionando. O tronco cerebral é constituído principalmente pelo bulbo, que é um alongamento da medula espinhal.

Este tronco cerebral controla importantes funções do nosso organismo, entre elas: a respiração, o ritmo dos batimentos cardíacos e certos actos reflexos (como a deglutição, o vómito, a tosse e o piscar dos olhos).

Anencefalia é uma “má-formação rara do tubo neural acontecida entre o 16° e o 26° dia de gestação, na qual se verifica ‘ausência completa ou parcial da calota craniana e dos tecidos que a ela se sobrepõem e grau variado de má-formação e destruição dos esboços do cérebro exposto’”.

A sobrevivência do bebé anencéfalo pode variar muito. Ele pode morrer ainda no útero materno. Pode viver sete minutos após o nascimento, vinte horas, quatro dias ou três meses.

Um bebé anencéfalo não é um nado-morto (natimorto). Um bebé é natimorto se nasceu morto. Caso contrário, é um nascido vivo.

O bebé anencéfalo não nasce em morte cerebral.. Senão, todos os embriões e fetos estariam mortos até à emissão de ondas cerebrais. A função cerebral não pára, não cessa, não morre. Está simplesmente ausente.
A vida humana, porém, está presente desde a concepção e, a partir deste momento, TEM DE SER GARANTIDO o primeiro de todos os direitos:

O DIREITO À VIDA, À EXISTÊNCIA. Ainda que por breves horas, minutos ou dias...


Muitos nazi-defensores do extermínio de bebés anencéfalos antes do nascimento argumentam que o aborto destas crianças pouparia os pais ao sofrimento de ver morrer um filho que acabara de nascer.

Mas será bem assim?

A experiência com fornecimento de apoio aos pais das crianças com defeitos graves tende geralmente a indicar que há efeitos salutares de os pais afirmarem seu parentesco com a criança dando um nome ao bebé e abraçando-o antes da morte. O processo de luto quando assumido, ao invés de suprimido, pode ser uma parte integral da aceitação e cura definitivas.” (Prof. Eugene F. Diamond)

Quando Deus chamar estas crianças a Si, que seja um momento sereno para elas e para os pais, que partam com os cuidados dignos que merece todo o ser humano que está às portas da morte: 

- Que tenha recebido o Sacramento do Baptismo;
- Que seja acarinhada e acompanhada pelos pais e equipa de saúde;
- Que seja um momento calmo, longe de máquinas e monitores;
- Que seja um momento único, porque aquela criança que Deus levou... VIVEU a sua vida na Terra,  tal como nós ainda vivemos, ainda que de uma maneira breve!


RESUMINDO:

O bebé anencéfalo é vivo e humano.
A provocação da sua morte não pode, portanto, ser legítima.
Se feita antes do nascimento, configura crime de aborto nazi-eugénico.
Se feita após o nascimento, configura crime de homicídio hediondo, contra uma criança a quem não foi dada oportunidade de viver por uma hora que fosse...



Coisa que ainda não sabemos fazer direito


           " Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor" (Salmos 34:11)


A Igreja Ortodoxa não tem serviços separados para crianças, serviços de juventude, serviços para adultos, etc, mas apenas um serviço a Deus para o qual todos são chamados.


As crianças devem participar de serviços religiosos desde a mais tenra idade, em outras palavras, desde o nascimento. Mas, assim como com todas as outras coisas, os pais devem progressivamente ensinar a criança a seguir as regras de comportamento na igreja.


Claro, não se pode esperar que uma criança de três anos fique completamente parada por duas horas seguidas, mas também não se deve permitir que a criança  corra ao redor do santuário, grite, faça pirraça e etc...


Os pais devem ser gentis mas  firmemente orientar a criança, para que essa de vazão a sua natural  energia para o canal adequado, e muitas vezes os pais devem simplesmente ensinar seus filhos a controlar os surtos de sua energia juvenil.


Os pais não devem pensar que mal comportamento é algo natural para as crianças e que portanto este não deve ser  interrompido. Os pais devem ensinar seus filhos a observar a etiqueta da igreja desde a mais recuada idade, e não desanimar caso  esse processo leve algum tempo.


Aqueles que vêm à igreja sem filhos não devem encarar as crianças como se elas fossem  "aqueles que não me permitem me concentrar," mas em vez disso, devem estar felizes que há crianças no templo de Deus, e orar por essas crianças e por si.


Mães e avós! Por favor, abster-se de ficar a paparicar os bebês (crianças)  dentro da igreja,  mesmo quando um bebê é muito bonito. Isso cria ruído na igreja e provoca uma resposta natural da criança que também começa a gritar  E em geral, os adultos costumam fazer muito mais barulho do que os filhos.



Uma outra coisa que não está citado neste artigo da Igreja Ortodoxa, mas que serve muito bem para nossa Igreja:

Igreja não é lugar de recreação, lugar de brinquedo é em casa e não na Missa. Muitos pais não ensinam desde cedo às crianças a diferença de cada local, por isso elas crescem pensando que podem tudo em todos os lugares.



terça-feira, 24 de abril de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

VAMOS PENSAR E AGIR?

Qual seria a motivação para os nobres deputados e senadores não quererem uma CPI que vai investigar a corrupção e os colegas de plenário deles?

Veja abaixo a  lista dos digníssimos deputados e senadores que não assinaram a criação da CPI do caso Cachoeira traz deputados que são réus no processo do mensalão e parlamentares envolvidos em escândalos.

Além deles não assinaram também duas figurinhas bem conhecidas do povo, os presidentes da Câmara e do Senado, Marco Maia (PT-RS) e José Sarney (PMDB-AP):

Deputados que não assinaram: (116 no total)

Acelino Popó - PRB BA
Adrian - PMDB RJ
Aelton Freitas - PR MG
Alex Canziani - PTB PR
Anderson Ferreira - PR PE
André Zacharow - PMDB PR
Aníbal Gomes - PMDB CE
Antônia Lúcia - PSC AC
Antonio Brito - PTB BA
Antônio Roberto - PV MG
Aracely De Paula - PR MG
Arlindo Chinaglia - PT SP
Arnon Bezerra - PTB CE
Aureo - PRTB RJ
Beto Mansur - PP SP
Bruna Furlan - PSDB SP
Carlos Magno - PP RO
Celia Rocha - PTB AL
Cida Borghetti - PP PR
Cleber Verde - PRB MA
Damião Feliciano - PDT PB
Davi Alves Silva Júnior - PR MA
Dimas Fabiano - PP MG
Dr. Adilson Soares - PR RJ
Edivaldo Holanda Junior - PTC MA
Eduardo Azeredo - PSDB MG
Elcione Barbalho - PMDB PA
Eliene Lima - PSD MT
Eros Biondini - PTB MG
Eudes Xavier - PT CE
Fábio Faria - PSD RN
Francisco Floriano - PR RJ
Francisco Praciano - PT AM
Giacobo - PR PR
Gladson Cameli - PP AC
Guilherme Mussi - PSD SP
Heleno Silva - PRB SE
Hermes Parcianello - PMDB PR
Hugo Napoleão - PSD PI
Inocêncio Oliveira - PR PE
Janete Capiberibe - PSB AP
Jaqueline Roriz - PMN DF
Jefferson Campos - PSD SP
João Carlos Bacelar - PR BA
João Leão - PP BA
João Lyra - PSD AL
João Pizzolatti - PP SC
Joaquim Beltrão - PMDB AL
Jorge Boeira - PSD SC
Jorge Corte Real - PTB PE
José Carlos Araújo - PSD BA
José Chaves - PTB PE
José Linhares - PP CE
José Otávio Germano - PP RS
José Priante - PMDB PA
José Rocha - PR BA
Jose Stédile - PSB RS
Josué Bengtson - PTB PA
Júlio Cesar - PSD PI
Junji Abe - PSD SP
Lael Varella - DEM MG
Laercio Oliveira - PR SE
Lauriete - PSC ES
Luciano Castro - PR RR
Lúcio Vale - PR PA
Luis Tibé - PTdoB MG
Luiz Carlos - PSDB AP
Luiz Nishimori - PSDB PR
Magda Mofatto - PTB GO
Mandetta - DEM MS
Manoel Junior - PMDB PB
Manoel Salviano - PSD CE
Marçal Filho - PMDB MS
Marcelo Aguiar - PSD SP
Márcio Reinaldo Moreira - PP MG
Marco Maia - PT RS
Mário De Oliveira - PSC MG
Mauro Benevides - PMDB CE
Mauro Mariani - PMDB SC
Natan Donadon - PMDB RO
Nelson Marquezelli - PTB SP
Nelson Meurer - PP PR
Nice Lobão - PSD MA
Nilton Capixaba - PTB RO
Otoniel Lima - PRB SP
Paes Landim - PTB PI
Paulo Magalhães - PSD BA
Paulo Maluf - PP SP
Pedro Henry - PP MT
Penna - PV SP
Rebecca Garcia - PP AM
Roberto Balestra - PP GO
Roberto Britto - PP BA
Rogério Peninha Mendonça - PMDB SC
Ronaldo Nogueira - PTB RS
Rosinha Da Adefal - PTdoB AL
Sandro Alex - PPS PR
Saraiva Felipe - PMDB MG
Sebastião Bala Rocha - PDT AP
Sérgio Moraes - PTB RS
Silas Câmara - PSD AM
Simão Sessim - PP RJ
Taumaturgo Lima - PT AC
Toninho Pinheiro - PP MG
Valdemar Costa Neto - PR SP
Vicente Arruda - PR CE
Vilson Covatti - PP RS
Vinicius Gurgel - PR AP
Vitor Paulo - PRB RJ
Walter Tosta (PSD-MG)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Wladimir Costa (PMDB-PA)
Zé Silva (PDT-MG)
Zé Vieira (PR-MA)
Zeca Dirceu (PT-PR)
Zequinha Marinho (PSC-PA)

Senadores que não assinaram: (9 no total)

Benedito de Lira (PP-AL)
Clésio Andrade (PMDB-MG)
Clovis Fecury (DEM-MA)
Demóstenes Torres (sem partido-GO)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Garibaldi Alves (PMDB-RN)
José Sarney (PMDB-AP)
Lobão Filho (PMDB-MA)
Sérgio Petecão (PSD-AC)

Vão votar neles novamente? Vejam também a situação de cada partido e se programem para a próxima eleição.

domingo, 22 de abril de 2012

Brasil, 500 Anos de Exploração

Matas exuberantes com animais e plantas exóticas; terras, muitas terras; água, muita água. Este foi o cenário avistado pelos portugueses que chegaram pela primeira vez nas terras, onde antes apenas viviam os povos indígenas e, doravante foi denominada de Brasil.

Desde então, das terras brasileiras foram retiradas muitas riquezas. A exploração predatória teve início com o pau-brasil, árvore cuja madeira foi intensamente explorada pelos portugueses que conseguiram, dos povos indígenas, o segredo de extração da brasileína, corante natural que emprestava o tom avermelhado às roupas da realeza. Grandes quantidades de minérios preciosos, como o ouro e o diamante também foram retirados.

Em decorrência dos ciclos de produção do açúcar e do café, grandes desmatamentos foram gerados, assim como a formação de muitas cidades pelo Brasil. A intensa devastação das terras aliada à prática da monocultura comprometeu o solo e ocasionou grande destruição dos ambientes naturais.

O processo de industrialização do Brasil, a acelerada urbanização e a modernização agrícola, produziram problemas ambientais, como poluição do ar, da água e do lençol freático. A devastação e a conseqüente degradação ambiental levaram ao risco e à extinção algumas espécies de vegetais e animais.

Uma das maiores causas do desaparecimento de espécies da fauna foi devido à perda de habitats, seja pelo corte seletivo de árvores, desmatamentos, mudança no curso de rios ou outros fatores, impossibilitando a adaptação das espécies.

Apesar da intensificação dos impactos antrópicos causados ao meio ambiente, o Brasil é considerado o país que detém uma das maiores diversidades biológicas do mundo, abrangendo de 10% a 20% do total das espécies conhecidas pela ciência, possuindo alto grau de endemismo em todos os biomas, além de imensas reservas de água doce.

Por essas características, a megadiversidade brasileira é uma das que mais desperta a atenção de outros países, sendo uma das mais pirateadas do mundo, com o comércio ilegal de plantas e animais silvestres e com a exploração e a comercialização de plantas medicinais.

Os problemas econômicos e os ambientais não podem ser tratados separadamente, pois os recursos naturais explorados estão relacionados com o desenvolvimento do progresso do país. No entanto, a exploração inadequada dos recursos naturais, a redução da biodiversidade e a perda gradativa da riqueza genética resultam em conseqüências desastrosas para o meio ambiente.

Muitas populações tradicionais dependem dos recursos naturais locais como fonte de alimento, remédio e sustento. Estratégias que permitam o uso sustentado e a conservação dos recursos e que ainda possam gerar renda às comunidades devem ser aplicadas. Como cada bioma apresenta muitos tipos de ambientes, com peculiaridades importantes, tanto da fauna quanto da flora, é preciso esforços para preservar a natureza.

Na atualidade, o conceito de desenvolvimento sustentável é vital para ser colocado em prática, porque do contrário, ficam comprometidos à disponibilidade e acesso aos recursos naturais, sejam mineral, da flora ou da fauna, pois são finitos e a extinção é para sempre. Para preservar é preciso conhecer e valorizar todo esse patrimônio.

Rosmari A. M. Lazarini

sábado, 21 de abril de 2012

“O Ocidente está abrindo as portas ao diabo”, afirma renomado exorcista espanhol

"A Europa está se esquecendo do Cristianismo e agora se interessa muito por bruxaria, espiritismo, a New Age, a ouija - tabuleiro para necromancia - e santeria afro-cubana, todas estas coisas que estão chegando ao ocidente estão abrindo portas ao diabo", afirmou recentemente em entrevista ao site Informativotelecinco.com o teólogo, demonólogo e sociólogo da Universidade de Navarra, em Madri, Espanha, Padre José Antonio Fortea.

Segundo o sacerdote, que ficou notabilizado na Espanha após realizar alguns exorcismos, o demônio não pode se apossar de uma pessoa se não se abre a porta. Padre Fortea declarou que em seus sete anos de prática exorcista participou de cerca de 30 casos indubitáveis de pessoas que foram possuídas pelo diabo. "O demônio existe e não como um símbolo, mas como um ser pessoal que se rebelou contra Deus e está condenado eternamente", afirmou.

"É preciso advertir as pessoas que estas coisas que a muitos parecem inofensivas envolvem graves perigos, porque abrimos a porta ao diabo. Uma pessoa pode tentar a sorte várias vezes e não lhe ocorrer nada, mas, posteriormente, pode ficar possuído ... quem sabe, o diabo se esconde, não demos a ele oportunidade", manifestou-se o sacerdote espanhol.

Com informações da ACI.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A honestidade diante de Deus começa com a transparência

A transparência do coração deve nos governar, se quisermos ter um relacionamento honesto com Deus. 

Nada pode ser escondido do Senhor, mas muitas vezes vivemos como se nos fosse possível  esconder de Deus aquilo o que sabemos não ser agradável a Ele. 

Armar a nossa face com expressões fingidas de piedade e bondade para com aquelas pessoas que nós não desejamos conviver  é algo que não vai funcionar com Deus.

Não podemos esconder nem mesmo os nossos pensamentos mais íntimos de Deus, ainda que muitas vezes venhamos a agir como se isso  fosse possível. 

Se somos verdadeiramente desejosos de estabelecer um relacionamento com Deus, devemos começar por sermos honestos com nós mesmos, confrontando a parte do nosso eu que precisa ser mudado.

Honestidade consigo mesmo começa com confissão, revelando nossos pecados abertamente e sem reservas, para o nosso confessor.

 Porque é fácil a esconder a verdade de nós mesmos, e o papel do confessor torna-se ainda mais importante, pois o sacerdote age como testemunha diante  de Cristo, ajudando-nos a cavar mais fundo, expondo aquele pecado que precisa ser erradicado. 

É impossível dar continuidade a uma farsa quando nós revelamos nossos defeitos diante de uma testemunha, e através da direção espiritual que recebemos do confessor, temos a ajuda que necessitamos em nossa luta pela conversão de vida.

A transformação começa com a graça recebida de Deus, quando nós realizamos uma boa confissão, e essa nos ajuda a definir o rumo para a mudança. 

A transparência que nasce quando somos honestos com o nosso confessor, é como o ato de lavar uma janela , tornando-a transparente.  Assim, podemos ver através da janela pela primeira vez, e o nous se abre, abrindo então caminho para o Senhor fixar residência em nosso coração. 

Esta limpeza do nous é como limpar a poluição que nos manteve presos em um mau comportamento, e incapazes, ou talvez  mesmo por falta de vontade, de  olhar de muito perto o nosso eu, obscuro, corrompido. 

Com esta transparência vem a compunção, e com o remorso vem o dom das lágrimas, lavando  a sujeira que obscureceu o nous, e manteve  Deus distante.

No amor em Cristo, 

Abade Tryphon. 


Fonte :http://morningoffering.blogspot.com.br/

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Santo Expedito, rogai por nós!

A VIDA

Santo Expedito foi comandante-chefe da XII Legião Romana, legião que era formada por soldados cristãos em sua maioria e tinha como objetivo defender as fronteiras orientais contra ataques dos bárbaros asiáticos.

A Legião foi nominada de Legião “Fulminante”, em memória de uma façanha, a aquartelada no distrito de Melitene, na Capadócia. Enquanto comandava essa legião, Santo Expedito foi se destacando através de suas virtudes de cristão, à ordem e à disciplina.

A CONVERSÃO

Antes de ser tornar o Santo que conhecemos, Expedito teve uma vida comum a qualquer soldado romano da sua época. Mas tocado pela graça de Deus, resolveu mudar de vida. O espírito do mal apareceu para ele em forma de corvo e lhe segredou: “Cras, Cras, Cras”, palavra latina que quer dizer amanhã, isto é, Deixe para amanhã! Não tenha pressa! Adie a sua conversão!

Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou-o gritando: “Hodie”, que quer dizer hoje: “Nada de protelações é para já”!

Por isso que Santo Expedito é sempre invocado nos casos que exigem solução imediata, nos negócios urgentes, e que qualquer demora poderia causar grande prejuízo.

Santo Expedito não adia o seu auxílio para amanhã. Ele atende hoje mesmo, ou na hora em que precisamos de sua ajuda. Mas ele espera que também nós não deixemos para amanhã nossa conversão.

A MORTE

Deocleciano subiu ao trono de Roma em 284. Por seu ambiente e por seu caráter, parecia oferecer aos cristãos garantias de benevolência, pois havia em seu palácio a liberdade de religião, sendo, inclusive, sua esposa Prisca e sua filha Valéria, cristãs, ou ao menos, catecumenas.

Sob influências de Galero, seu genro, pagão convicto, determinou a perseguição dos cristãos, ordenando a destruição de igrejas e livros sagrados, a cessação das assembléias cristãs e a abjuração de todos os cristãos. Galero, sempre incitado por sua mãe, também pagã, queria abolir para sempre o Cristianismo e através de insinuações maldosas e hábeis calúnias, fez crer a Deocleciano, que o cristianismo conspirava de várias formas contra a augusta pessoa do imperador.

Deocleciano, então, empreendeu a exterminação sistemática dos cristãos, envolvendo, inclusive, os membros de sua própria família e os servidores de seu palácio. Foi uma hecatombe sangrenta: oficiais, magistrados, o bispo da Nicomédia (Antino), padres, diáconos, simples fiéis foram assassinados ou afogados em massa.

Os atos de Expedito, logo chegaram ao conhecimento do imperador  que mandou prendê-lo e ofereceu-lhe a chance de salvar a vida caso renunciasse ao cristianismo e a fé em Jesus Cristo, mas o Santo disse que por Jesus preferia perder a vida do que fazer apostasia. O imperador não gostando, mandou que ele fosse morto.

Sabe-se que era concedido ao cidadão romano o privilégio de somente perecer pela espada. São Paulo, por ser cidadão romano, foi beneficiado por essa lei e teve a cabeça cortada, já São Pedro, que era judeu, foi crucificado. Quando se tratava de um soldado do exército romano, antes da decapitação, ele deveria sofrer o suplício da flagelação.

Assim também ocorreu com Santo Expedito, depois de ser flagelado até derramar sangue, teve a cabeça decepada. Era o dia 13, das calendas de Maio, isto é, 19 de Abril de 303.

SIGNIFICADO DO NOME

O nome Expeditus (Expedito) pode ser uma corruptela de Elpidius, conforme sugerem os beneditinos de Paris. Outra hipótese é de que o nome tenha derivado de spedito, palavra inscrita numa caixa com relíquias de um santo desconhecido retiradas das catacumbas de Roma enviada a Paris no século XVII. Contudo, spedito em italiano significa "rápido", e pode significar simplesmente que a caixa devia ser enviada com presteza ao seu destino. As freiras interpretaram a inscrição como se fosse o nome do santo e passaram a divulgar sua devoção, latinizando o nome para Expeditus.

ORAÇÃO

Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes, interceda por mim junto ao nosso Senhor Jesus Cristo, socorre-me nesta hora de aflição e desespero. Vós que sois o Santo dos desesperados, Vós que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me, ajuda-me, dai-me força, coragem e serenidade. Atenda ao meu pedido.

Meu Santo Expedito! Ajuda-me a superar estas horas difíceis, proteja-me de todos que possam me prejudicar, proteja a minha família, atenda ao meu pedido com urgência. Devolva-me a Paz e a tranquilidade. Meu Santo Expedito! Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. Amém.

Pai Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai....

Bento XVI - Sete anos da sua eleição


Há sete anos era eleito Bento XVI. Que hoje nossas orações sejam oferecidas pela saúde e pela firmeza do Santo Padre. Que o Senhor lhe conceda ainda mais vivacidade para enfrentar os perigos que surgem de todos os lados. Que o Espírito Santo ilumine seus passos e suas decisões.

Viva ao Santo Padre! Viva a Jesus Cristo que nos deu Bento XVI como sucessor de Pedro.




quarta-feira, 18 de abril de 2012

VAMOS PRESSIONAR O CONGRESSO NACIONAL


O Congresso pode anular a decisão do STF


A permissão para o aborto de anencéfalos, embora irracional de uma ponta a outra (como explicou magistralmente o próprio César Peluso no seu voto – após o qual, envergonhados e humilhados, todos os demais ministros se sentiram na obrigação de tomar a palavra para dizer (em outras palavras) “V. Excia. está correcto, mas eu vou insistir no meu voto sem lógica mesmo”…), atualmente reveste-se de um verniz de legalidade e vale no Brasil. Ou seja: apesar de ser ilegítima e de não fazer sentido, na prática está em vigor a permissão para que crianças deficientes sejam assassinadas inclusive às custas do dinheiro dos nossos impostos.

Disse o Dr. Ives Gandra na entrevista linkada acima:
Diário do Comércio – Como o senhor avalia a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o aborto de anencéfalos?
Ives Gandra Martins –  A decisão está tomada e vale. Eu entendo, do ponto de vista exclusivamente acadêmico, que foi uma decisão incorreta. Eu entendo que o Supremo não tem essa competência, com base no artigo 103 parágrafo segundo da Constituição Federal. O correto seria o STF esperar uma decisão por parte do Congresso sobre o assunto. Assim,  houve uma invasão de competência da Justiça no Legislativo. No mais, o direito à vida é inviolável. E nossa legislação garante que a vida começa na concepção. [...]
DC –Existe alguma possibilidade de reverter a posição do Supremo?
Martins – Só se o Congresso resolver anular a decisão. Porque o Congresso pode anular, com base no artigo 49 inciso onze da Constituição [cabe ao Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes].
DC – É a única saída das entidades contra o aborto? Pressionar o Congresso pela anulação da decisão do STF? 
Martins – É conseguir que o Congresso reverta a decisão, dizendo que houve invasão de competência.
Como o Congresso [ao contrário dos semi-deuses do STF com seus faniquitos totalitários] possui ainda alguma sensibilidade à opinião pública, é junto aos nossos deputados e senadores, portanto, que nós temos agora também que nos organizar.

A batalha perdida não nos dá o direito de esmorecer nesta guerra – à qual somos movidos não por conveniências, mas por princípios inegociáveis. Ainda há muito o que ser feito; aliás, há [muito!] mais o que fazer agora do que antes deste [mais um...] golpe da nossa vergonhosa Suprema Corte.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Especial Bento XVI: Juventude

Ainda ecoam nos ouvidos e corações o amor dos jovens ao Santo Padre Bento XVI expresso na frase que virou um quase um hino:“Essa é a juventude do Papa”.

Ontem, a Igreja em todo o mundo se uniu em oração pelo aniversário de 85 anos do Bento XVI, encontramos em suas palavras a marca de pai, amigo e pastor que tanto toca o coração dos jovens.

“Vós, jovens, não sois apenas o futuro da Igreja e da humanidade. Pelo contrário: sois o presente jovem da Igreja e da humanidade. Sois o seu rosto jovem. A Igreja precisa de vós para manifestar ao mundo o rosto de Cristo”, disse ele.

No ano de 2005, em que foi eleito Papa, Bento XVI abraçou com zelo e ardor missionário o que seria sua primeira Jornada a frente da Igreja como sucessor de Pedro. Aos jovens da Jornada realizada em Colônia, na Alemanha, ele disse: “Gostaria de dizer a todos com insistência: abri o vosso coração a Deus, deixai-vos surpreender por Cristo! Concedei-lhe o ‘direito de vos falar’ durante estes dias! Abri as portas da vossa liberdade ao seu amor misericordioso! Exponde as vossas alegrias e as vossas tristezas a Cristo, deixando que Ele ilumine com a sua luz a vossa mente e alcance com a sua graça o vosso coração. Nestes dias abençoados de partilha e de alegria, fazei a experiência libertadora da Igreja como lugar da misericórdia e da ternura de Deus para com os homens. Na Igreja e mediante a Igreja alcançareis Cristo que vos aguarda”.

Suas palavras são acolhidas com entusiasmo, alegria e esperança pelos jovens como verdadeiros tesouros que indicam o caminho em direção ao Cristo e à comunhão com a Igreja.

“Queridos jovens, a Igreja conta convosco. Necessita de vossa fé viva, de vossa caridade criativa e do dinamismo de vossa esperança. Vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e lhe dá um novo impulso. Por isso, as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não somente para vós, mas para todo o Povo de Deus”, ressaltou o Santo Padre.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Viva o Santo Padre

Vida longa ao Santo Padre

Hoje o Santo Padre completa 85 anos de vida. Rendamos graças ao Bom Deus que colocou Bento XVI como sucessor de Pedro. Rendamos graças pela dedicação deste homem que ama e trabalha por esta Igreja. Homem de força, fé e carater que enfrenta a cada dia duras batalhas, mas continua firme, pois sabe que Aquele que o chamou não o deixará sozinho frente aos inimigos.

Obrigado Santo Padre! Vida, Saúde e nossa orações.

℣. Oremos pelo nosso Pontífice Bento

℟.O Senhor o guarde e o fortaleça, lhe dê a felicidade nesta terra e não o abandone á perversidade dos seus inimigos.

℣. Tu és Pedro!

℟. E sobre esta pedra edificarei a minha Igreja!
Oremos.
 
Ó Deus Pastor e guia dos vossos fiéis, olhai com bondade o vosso servo, o Papa Bento, que constituístes Pastor da vossa Igreja; dai-lhe, por sua palavra e exemplo, velar sobre o rebanho que lhe foi confiado para chegar com ele à vida eterna. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai....

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O DISCÍPULO DE CRISTO

Como não sentir orgulho deste homem?

Nosso amado Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, foi o único bispo Católico que foi visto ontem em Brasília.

Vemos nosso amado emérito com terço nas mãos rezando e pedindo a Deus que nosso país não fosse ensanguentado pela terrível decisão do Supremo Tribunal Federal de que decretou a morte de crianças ainda no ventre materno. 

Nesta hora grave, não se ouviu falar do presidente (Cardeal Raymundo Damasceno) e do Secretário-Geral (Dom Leonardo Steiner) da CNBB, cuja sede fica na mesmíssima capital federal…

A Conferência dos Bispos dos Estados Unidos, composta apenas  de 180 bispos, se reuniu para enfrentar o presidente Obama em decisões que feriam a dignidade das pessoas e a liberdade de exercerem a liberdade de consciência.
Desenrola-se nos Estados Unidos, potência católica emergente, uma Kulturkampf empreendida pelo presidente Obama. Na mira do Bismarck da Casa Branca está a consciência dos religiosos, em geral, e dos cristãos, em particular. Sem descer a detalhes, seu plano sanitário coloca em cheque instituições fundamentais para o povo americano, pois não dá outra alternativa às instituições católicas senão fechar as portas, em prejuízo dos mais pobres. Supunha o presidente que os bispos engoliriam calados e violariam suas consciências em nome do “mal menor”. Ledo engano!

Capitaneados pelo presidente da conferência episcopal do país, o Cardeal Thimoty Dolan, TODOS os bispos americanos se opuseram publicamente ao Obamacare, em pleno ano eleitoral, incluindo aquela parcela do episcopado que lhe foi favorável na última eleição. Obama recebeu a maioria dos votos católicos na ocasião, o que poderá não se repetir em 2012.

Todos os 180 bispos diocesanos declararam sua objeção de consciência. As simpatias partidárias e a aprovação de determinadas políticas do governo Obama não foram maiores que o senso do perigo. Aliás, outros religiosos – sobretudo protestantes – se associaram à ação dos bispos católicos.
Leiamos o que disse o Papa Bento e:

"Nas diversas situações difíceis que nascem hoje na nossa pastoral, alguém pode encontrar-se realmente um pouco desesperado, não vê como possa continuar. Nesse momento precisa da consolação, precisa que alguém esteja com ele na sua solidão interior e cumpra a obra do Espírito Santo, do Consolador: a de dar coragem, de juntos nos sustentarmos, nos apoiarmos, ajudados pelo próprio Espírito Santo que é o Consolador, o nosso Advogado que nos ajuda. Portanto, é um convite para fazermos nós mesmos ‘ad invicem’ a obra do Espírito Santo Paráclito.”

(Meditação na Abertura da XI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos em 3/11/2005)

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) é composta de aproximadamente 477 bispos, se não me engano a segunda maior conferência de bispos do mundo. Onde estavam estes prelados na hora desta foto e num momento tão crucial e perigoso para o nosso Brasil?

Copiamos muita coisa do estrangeiro, porque não copiar também os bons exemplos!!!